quarta-feira, dezembro 19, 2007

Teimosia...

Na verdade… seremos feitos de quê?

De matéria, bem etérea, pouco séria?
Ou de história bem corpórea, ilusória na memória?

E as nossas vidas serão…

Energia, noite e dia, tudo ruas desta via?
Ou o vazio do quente e frio, que não tem par nem desafio?

Enfim… são perguntas para mim… questiono-me assim…
Como teimo em não responder… resta-me ser e viver.

domingo, dezembro 16, 2007

Hello hello

Estarei em Portugal de 21 de Dezembro a 2 de Janeiro.
Não deve dar para ver toda a gente!!!! Mas espero matar muitas saudades!

Beijos e abraços
E ate já
Filipe

sábado, dezembro 01, 2007

Mudanças...

Pois é verdade... estou de mudanças.
Vou trocar Old Amersham por... ta ta ta ta.... Chesham! :)

Basicamente fico a morar a 15 minutos do local de trabalho e a 5 minutos da malta que se reúne todas as semanas nos bares para um jogo de pool (ligeiramente diferente do snooker), uma secção de chat (ligeiramente de conversa) e umas quantas pints ("ligeiramente" diferente de imperiais).

De resto não será mudar muito mais... para já...

Também será de salientar que ainda não é a situação ideal já que irei partilhar a casa com a dona da mesma. Sempre é melhor que partilhá-la com três "marmanjos".

E dirão alguns com expressão negativa... "pois... xiiii... logo com a dona da casa!!!"

E dirão logo outros com expressão positiva "pois... xiiii.. logo com a dona da casa!!!"


Enfim... mais uma etapa desta aventura.
Não percam os próximos episódios, porque eu.....


...também não.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Capítulo I – A manhã de um dia diferente (5ª parte)

(...) Sentia-se cinzento, sujo. As lágrimas teimavam em querer aparecer. Dificilmente as conseguia suster. Fechou os olhos. Do nada, sentiu uma mão passar no cabelo. Um carinho. Exactamente naquele momento especial em que precisava de uma mão amiga. Abriu de pronto os olhos e olhou em redor. Não viu ninguém. Percebeu que não era mesmo ninguém… ninguém mais do que apenas o seu maior amigo, aquele que nunca o abandonara. Era simplesmente o seu próprio reconforto, a sua própria segurança e a certeza de que, antes de tudo o resto, ele tinha que gostar de si mesmo. Tinha que ser o seu primeiro amigo. Esse amigo sorriu-lhe, deu-lhe a mão e sussurrou-lhe ao ouvido…. “É hoje…” (...)



Capítulo I – A manhã de um dia diferente (5ª parte)

Olhou de frente o “seu amigo” e tentou manter a calma. Quando se sentiu sereno o suficiente para falar com o seu pensamento, cerrou os olhos e agradeceu por não se abandonar. Com os olhos cerrados, fez uma revisão às imagens mais significativas da sua vida… a família, os amigos, as traições, os sucessos, as desilusões, as boas surpresas. Não conseguiu catalogá-las nem ordená-las. Todas elas faziam sentido. Mesmo com as más, ele tinha aprendido. Aprendido a não seguir o mesmo caminho ou a crescer. Ou mais difícil ainda… a perdoar.
Abriu os olhos e não reconheceu onde estava. Ficou atordoado, não se lembrava o que estava a fazer naquele autocarro… coisa de dois segundos… mas daqueles que parecem uma eternidade.
Aos poucos recuperou a consciência e centrou-se na sua realidade. Teve um súbito momento de reflexão sobre o tempo de vida dispendido em causas pelas quais se “apaixona”. E, qual paralelismo romântico, identificou passadas “paixões” desnecessárias, saturantes, desprovidas de sentido… mas sem saber porquê, continua afecto a esse tipo de causas…

“E arranjar motivação para tudo?
E descobrir forças para continuar e tentar mudar determinadas coisas, quando há pessoas que não têm vontade, discernimento, capacidade de compreensão ou, simplesmente, são burras, teimosas e limitadas?!
E que tipo de satisfação ou recompensa tenho por continuar a fazê-lo?
“Palmadinhas na costas” daqueles que, na maioria das vezes, são apenas oportunistas à espera de serem levados na corrente positiva do esforço que desenvolvemos, para aproveitarem o momento e recolherem o que não lhes pertence? Simpatia dos nossos verdadeiros amigos e familiares e dos poucos que temos a sorte de conhecer e que de facto acreditem em nós e no nosso trabalho? Satisfação pessoal e sentido de dever cumprido, de acordo com os nossos princípios? Mas quando olho para trás e vejo o trabalho que tenho, as chatices e o dinheiro que não há… será que vale a pena?!”

E por aí se ficou com esta questão. De facto, ele sabe que acha que sim. No fundo… ele sabe que acha que “acha-que-sim”… porque grande parte das vezes, não lhe parece fazer sentido nenhum…
Enfim… pensava ele para os seus botões sem se aperceber que esse misterioso pensamento já lhe ocorria naturalmente como se uma melodia de música conhecida fosse: “é hoje”…

quarta-feira, novembro 14, 2007

... mesmo desequilibrado?!

À primeira... todos caem!
À segunda... só cai quem quer!
À terceira.... só cai quem for.....



...mesmo desequilibrado?!

sexta-feira, novembro 09, 2007

Uma questão de método...










Eu normalmente uso um pente....

segunda-feira, novembro 05, 2007

Pois é...

...sinto-me bem...

Acordei de manhã.... está frio.
Mas aquele frio simpático que não entra pelos ossos.

Ao mesmo tempo está sol!

Para além disso, estive na quinta-feira passada, em Londres, com a minha "maninha" Jo - que não via há já algum tempo!!! Apesar do precalço de Sábado (tem sempre que acontecer alguma coisa....), foi mesmo muito bom...

Sinto-me bem!!!

sábado, outubro 27, 2007

Reflexão Dietética

Dizem que os anos pesam
Mas não me parece verdade.
Não sentem mais peso no corpo.
Sentem falta de vontade.

Nem mesmo metaforizando,
Podem chamar-lhe de pesos,
Pois, metaforizando, teriam
Que aceitar-se como obesos

E isso… nunca!
“Obeso?! Não, não, não… talvez um pouco forte…”

“… talvez um pouco forte”
Que irónica contradição
Pois, se mais fortes eles fossem,
Mais pujante o coração!

A verdade é que as coisas mudam
- Pretensa sábia conclusão -
Mas o que muda de facto
É a nossa percepção.

De nós,
Do eco da nossa voz,
Do tempo que estamos sós…
Da vida que nos seduz…
Nos dias que vemos luz…
E do tempo de vida activa, que por certo se reduz.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Estupidez Humana

Há coisas estúpidas,
Há coisas muito estúpidas,
Há pessoas estúpidas
E há pessoas muito estúpidas.

A diferença entre as coisas e as pessoas é, aparentemente, a “humanidade”.
Aparentemente…

Tantos medos, inseguranças
Tantas manias, só caganças

E para quê?
Para aprovação alheia!!!

Sem respeito por si próprio,
Vende-se a alma por nada.
Entrega-se a vida à calma
De uma morte anunciada

E para quê?
Para satisfação alheia!!!

Se isto não é uma estupidez, digam-me lá então o que é?


Bruta estupidez, aquela que é humana.

terça-feira, outubro 23, 2007

Importam-se de sorrir? Dava-me jeito que sorrissem…

Sorrir é sinal de alegria, boa disposição, carinho ou conforto.
É contagiante.

É fantástico ver dormir alguém de quem gostamos. Invariavelmente apresenta uma cara angelical. E mesmo no rosto mais sisudo, vislumbramos um sorriso, apenas porque sim, apenas porque para nós é um sorriso. Ficamos horas a olhar. E sorrimos em resposta.

Todos temos momentos e pessoas que nos fazem sentir bem. Ou porque partilhamos sorrisos ou porque o sorriso que vemos tem um não-sei-quê de especial.

Há sorrisos bonitos. Há sorrisos malandros. Há sorrisos divertidos.

Quantas vezes um sorriso de uma criança, de uma pessoa amiga ou de uma pessoa idosa, mudou os nossos dias? Quantas vezes as simples recordações de um sorriso especial, de alguém especial, nos transmitem uma sensação de conforto e de abrigo?

Se não sorrirem por vocês… então façam-me um favor. Sorriam por mim. Faz-me bem!
;-)

Eu prometo sorrir por vocês também!

segunda-feira, outubro 22, 2007

Tudo muda

Nós mudamos...
As coisas mudam...
Eu mudei.

Sinto-me mal por ter mudado? Não.
Não te sentes bem com isso? Então muda!
Não te sentes bem como estás? Então muda!
Se não queres mudar... então até sempre.

Gostei de te ter conhecido.
Pode ser que um dia nos voltemos a encontrar.
E aí... logo se vê... ou tu já mudaste... ou eu mudei outra vez... ou então não.

domingo, outubro 07, 2007

I'm back... 101º Post

Olá de novo...
Estive ausente. De muita coisa...
Mas agora estou de volta a este espaço e espero ir colocando mais ideias e disparates, assim como me surgem no pensamento.

Até já

sábado, julho 28, 2007

Beauty need only be a whisper...



Katie Melua, 'I cried for you' (Mary's song)

You're beautiful so silently
It lies beneath a shade of blue
It struck me so violently
When I looked at you

But others pass, they never pause
To feel that magic in your hand
To me you're like a wild rose
They never understand why

I cried for you
When the sky cried for you
And when you went I became a hopeless drifter
But this life was not for you
Though I learned from you
That beauty need only be a whisper

I'll cross the sea for a different world
With your treasure, a secret for me to hold
In many years they may forget
This love of ours or that we met
They may not know
How much you meant to me

I cried for you
And the sky cried for you
And when you went I became a hopeless drifter
But this life was not for you
Though I learned from you
That beauty need only be a whisper

Without you now I see
How fragile the world can be
And I know you've gone away
But in my heart you'll always stay

I cried for you
And the sky cried for you
And when you went I became a hopeless drifter
But this life was not for you
Though I learned from you
That beauty need only be a whisper
That beauty need only be a whisper

quinta-feira, julho 19, 2007

Book of Auroras




Book of Days by Enya


One day, one night, one moment
My dreams could be tomorrow
One step, one fall, one falter
East or west,
Over earth or by ocean
One way to be my journey
This way could be my
Book of days

No day, no night, no moment
Can hold me back from trying
One flag, one fall, one falter
I’ll find my day maybe
Far and away
Far and away

One day, one night, one moment
With a dream to be leaving
One step, one fall, one falter
Find a new world across a wide ocean
This way became my journey
This day brings together
Far and away

This day brings together
Far and away
Far and away.

sábado, julho 14, 2007

Ela... a vida...

She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell...

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I'll remember 'till the day I die

She may be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is

She... She...
Oh, she...

sexta-feira, julho 13, 2007

Primeira fase..... já foi...

Olá a todos....
Hoje estou de parabéns!


Obrigado a todos os que, sem saberem o que se passa, me dão os parabéns só por acreditarem no que vos digo.... sim, estou de parabéns....

quinta-feira, julho 12, 2007

Alguns de vocês conhecem este meu amigo... alguém lhe sabe o nome?

Muitas vezes vemo-nos confrontados com situações que não dominamos, desconhecemos e que nem tão pouco compreendemos.

Não sabemos de onde vêm... nem para onde vão.

Não identificamos o quê, nem quando, nem como, nem porquê, nem quem...

O que é um facto é que aceitamos, ou lidamos, ou continuamos ou reformulamos.



Para estas situações-mistério, existem frases muito simples - de um grande amigo meu - que, quando conjugadas, explicam assim como as devemos entender da melhor forma, para que possamos seguir o nosso caminho. É uma explicação para que nos acalmemos e prossigamos:

"Segue a tua vida sem dares demasiada importância às coisas." "Relativiza, sempre!" "Apenas deves dar às coisas, a devida importância que elas têm." Há coisas que não se compreendem... mas também não se explicam..."

quinta-feira, julho 05, 2007

Comportamento, Percepção, Reacção e Comportamento

É verdade...

As coisas que fazem sentido num dia... podem não fazer sentido nenhum no outro. Basta que o nosso referencial se altere ou que os conceitos evoluam. Ou que a nossa vida abane ou que acordemos com os "pés de fora".

  • Quantas juras de amor eterno foram quebradas meses depois...
  • Quantas mais vezes teremos ainda que nos enganar sobre o Universo, o número de planetas, etc...
  • Quantas vezes somos levados a agir contra aquilo que achamos ser os nossos princípios...
  • (...)
  • Quantas vezes...


Conclusão 1
Por mais diferente que sejam as pessoas, o mecanismo instintivo infere comportamentos semelhantes.

Conclusão 2
A diferença não está no comportamento. Mas sim na percepção que as pessoas têm do seu próprio comportamento.

Conclusão 3
Os inconscientes, os imaturos e os egoístas têm diferentes percepções do seu comportamento... mas reagem da mesma forma.

Conclusão 4
Todos os outros, reagem de formas distintas... angustiam-se, bradam, insurgem-se.... mas comportam-se instintivamente de igual modo.

domingo, julho 01, 2007

Metacomunicação IV (excerto)

(...)

Olha… liguei-te no outro dia… mas ignoraste-me.
Não estava no computador... Há dias em que a máquina está ligada sem dono.
Eheheh… cuidado...
Que foi?
Ainda se rebela contra o dono.
Achas mesmo que se rebela? É que eu acho que ela tomou controlo há muito!
Ahhhhh… então já não precisa… ok.
Eheheh… enfim... ditadura das máquinas. Podia ser pior...
Então?
Podíamos nem sequer ter a noção de que as máquinas nos controlam...
E não temos... Não temos a noção completa...
Mas temos alguma...
Se considerarmos a quantidade de pessoas que não tem a noção nenhuma... nós, os que temos, não somos relevantes.
Mas serve no campo pessoal/individual.
Hoje vivemos numa ditadura tecnocrata da pior espécie...
Ditadura pelo menos de informação.
Sim e não só. Estamos sujeitos às condições tecnológicas...
Isso também... mas especialmente à voracidade de quem quer receber informação.
Trabalhamos, vivemos e morremos sujeitos às condições tecnológicas...
Ok, ok...
Wanna fight?
Nop... too tired for that!
Ok… pillow fight then!
Nem para isso... não vá o diabo tecê-las e as penas serem de ganso... e lá vai a asma!
Eheheh… estás velha… careta...
Poizzzzzz… e isso não é caretice... é ser-se prático!!!
Pronto, pronto… já cá não está quem falou
Eheheh… no need for that!!!!
Nunca se sabe… às tantas és cinturão negro de sudoku... e não gostas da brincadeira
Sudoku??????
E pronto... lá vou eu fazer um roteiro gastronómico nos hospitais...
Gastronómico? Não me digas que conheces algum onde isso se faça!
A comida dos hospitais tem muito que se lhe diga. Eu acho que deveríamos escolher os hospitais, pela comida que oferecem.
Boa!
Enfim… oiga… te gusta la musica española?
Depende...
http://www.erpeche.com/es/flash/index.htm
Porquê? Que estás a ouvir?
Uma amiga americana que está em Madrid enviou-me isto para ouvir uma música. A primeira. Eu não conhecia o grupo.
Nop... Acho que não é a minha onda... demasiado étnico.
Qual é a tua onda? posso perguntar?
É uma onda variada... desde que não faça dores de cabeça tudo bem.
Eheheh … mais comercial?
Nem por isso.... Muitas das vezes acabo com música clássica ou jazz.
Boa, conheces Jammie Cullum?
Ouve, eu sou uma nódoa no que diz respeito a nomes e músicas... nunca na minha vida decorei nada....
Eheheh… eu também não sou dado a decorar letras e a saber as coisas...
E sou óptima a dizer eu "conheço isto de qualquer lado!
Giro!
Que foi?
Eheheh… nada… tens piada… és divertida.
Depende dos dias....mas Porquê?
Porque tens uma maneira porreira de falar de ti própria ...
Como assim?... Explica-te!!!
O sentido de humor é uma das coisas mais importantes de se ter principalmente sobre si mesmo.
Ou o tens ou morres... de tédio e de chatices. A solução é tirares o melhor partido das coisas.
Concordo!
E depois, não há qualquer problema em admitirmos as nossas falhas.... Isso é bom.
Claro… só tem é mesmo que ser.
Eu também acho... e por isso aprendi há uma série de tempo a dar o braço a torcer. não me servia de nada ser teimosa. Depois, também não podemos (nem queremos) ser bons em tudo
Mas eras teimosa?
Eu sou teimosa… só sei contornar melhor as coisas...
Eheheh… teimosa? Ou persistente?
Teimosíssima!!!
Mesmo, mesmo?
Ainda mais persistente mas acho que ainda não transformei isso num defeito.
Não é defeito. Eheheh… mas ok. Pronto. Não teimo contigo em mais nada.
Podes... é necessário haver outro para se ter uma boa teima!
Eheheh… mas eu só sou teimoso... se for para teimar...
EHEHEH… boa! Gostei!

(e assim continuou....)

sábado, junho 30, 2007

Bora... toca a dançar....



Pelo menos batam as palmas... ao ritmo da música, claro... ;p
(A música vem depois de uma introdução de cerca de 20 segundos... basta esperarem um pouco...)

Aire Ke Respiro
Erpeche


Un amor ke ha devuelto, la alegria a mi ser,
por eso yo a ti te kiero, por eso yo te kerré,
te prometo vida mia, ke nunca te dejaré,
haces ke siga viviendo, y yo siempre te amaré.

Por eso te canto, te digo a la cara,
ke me tienes loco, ke estas enamorada,
ke te kiero muxo, y es inexplicable,
decir con palabras, un amor tan grande.

Si algun dia tu me dejas, y te alejas mas de mi,
dejaré toda mi alma, solo llena de sufrir,
eres aire ke respiro, eres sueño en mi dormir,
niña tu lo eres todo, lo eres todo para mi.

-ESTRIBILLO.

Son mis sentimientos, los ke canto aki,
me has enamorado, yo te kiero a ti,
que dios me maldiga, si te hago daño,
si te hago sufrir, si yo a ti te engaño,
pero te prometo, ke nunca mi amor,
habrá otra persona, ke te ame mas ke yo.

terça-feira, junho 26, 2007

Welcome to the free world...

"The internationally recognized awareness symbol of HIV/AIDS - the red ribbon - is no longer allowed to appear on Zimbabwean state television, according to a report by Zimbabwe News Service.

Zimbabwe's Ministry of Information and Publicity has ordered the state broadcaster not to show the colour. Producers of Zimbabwe's weekly HIV/AIDS discussion programme, Perspectives, ordered participants to remove their red ribbons before filming could begin.

The colour red is associated with the opposition party, Movement for Democratic Change. Zimbabwe Television employees told the UK newspaper, The Independent, that they had received instruction not to give unnecessary publicity to the opposition by using the colour red on screen."

domingo, junho 24, 2007

Nunca se deve perder a razão!

As máquinas sao capazes de nos irritar... muito mesmo...

Mas é por isso que temos que ser mais espertas que elas. E no limite.... ler o manual de intruções!!!


sexta-feira, junho 22, 2007

O visitante 10.000 ganha......

... os meus agradecimentos e parabéns!

No milk today...




Foi o que me aconteceu hoje de manhã... todo lançado... desço as escadas... entro na cozinha... abro a porta do frigorífico... e AHHHHHHHHHHHHHHH.... não tinha leite.

quarta-feira, junho 20, 2007

No worries...




(I just know your life's gonna change)
(Gonna get a little better)
(Moving on the darkest day)
(I just know your life's gonna change)
(Gonna get a little further)
(Right up until the feeling fades)

So, is this how it goes,
Think you've come this far,
and then it'll show,
but that aint so, oh no,
you don't see where you are,
and if you don't wanna look back
you'll never know,
cuz you think that you've been here
just treading water
waiting in the wings for the show to begin
but i always see you searching
and you try that bit harder
getting closer, oh yeah
to the life you're imagining

[Chorus]
(I just know your life's gonna change)
maybe not today, maybe not today,
but some day soon you'll be alright,
(I just know your life's gonna change)
turn the other way, turn the other way,
feels like luck is on your side,
(Just wanna live)
no worries, no worries,
(Don't wanna die)
no worries, no worries,
sing for me, sing for me,
we all need somebody,
(yeah you can sink)
no worries, no worries,
(or you can swim)
no worries, no worries,
sing for me, sing for me,
we all need somebody,

So, baby keep drifiting on
getting there aint just selfless wasted time
seek and find, yeah
you're not that far from
what you hoped and wished for
all along,
cuz you think that you've been there,
just treading water
waiting in the wings for the show to begin
but i always see you searching
and you try that bit harder
getting closer, oh yeah
to the life you're imagining

[Repeat Chorus]

I just know your life's gonna change
sing for me, sing for me,
we all need somebody...



By Simon Webbe

terça-feira, junho 05, 2007

A vida é feita de sonhos...

Já sabia… e descobri uma vez mais um dos meus sonhos.
Dedicar pelo menos uma parte da minha vida aos outros.

Cada gesto, cada sorriso, cada toque, cada abraço. Com um significado de gratidão inconsciente… mas não da parte deles, nem por nós os ajudarmos… mas de nós para eles… por nos mostrarem o quão frágil, simples, verdadeiro e humilde são os verdadeiros seres humanos.

Ver a vida pelos olhos de quem não se deslumbra com mordomias e acessórios. Sentir por segundos o desconforto de quem não tem.

Só assim podemos saber o que é viver.
Eu não sei. Ainda não sei. Mas quero saber. E espero ter forças para descobrir.

Chorar por ver os outros chorar. Rir por ver os outros rir. Essa é a melhor forma de viver. Com os outros. Pelos outros. Para os outros. E ficar preenchido com um sentimento de humanidade que nos inunda.

Para todos aqueles que, em jeito de brincadeira saudável, se referem a mim como sendo uma pessoa “de muitos projectos”…. pois ficam sabendo que descobri mais um que, a ser realizado, me deixará muito feliz!!! ;-)

Deixa o dia seguir por si....

Ever close your eyes?
Ever stop and listen?
Ever feel alive
And you've nothing missing?
You dont need a reason!
Let the day go on and on!

Let the rain fall down
Everywhere around you.
Give into it now,
Let the day surround you
You dont need a reason!
Let the rain go on and on!

Only take the time
From the helter-skelter*,
Every day you find
Everythings in kilter**.
You dont need a reason!
Let the day go on and on!

Every Summer sun,
Every Winter evening,
Every Spring to come,
Every Autumn leaving.
You dont need a reason!
Let it all go on and on!

* "helter-skelter" = "caos"
** "in kilter" = "em ordem"

Excerto de "Wild Child", Enya

domingo, junho 03, 2007

Capítulo I – A manhã de um dia diferente (4ª parte)

(...) Os amigos tinham sido esquecidos. Já não o eram de verdade. Apenas conhecidos ou amizades de fachada. Apenas circunstanciais e muitas vezes completamente falhas de conteúdo.
Pela primeira vez naquele dia, reagiu com indiferença à voz que o alertava “É hoje…”. Estava demasiado absorto na sua análise onde se consumia por verificar que se estava a tornar em tudo aquilo que não queria.(...)


Capítulo I – A manhã de um dia diferente (4ª parte)

(...)
A muito custo se deixou distrair novamente com as pessoas, com os seus tiques, com os seus defeitos e as suas coisas estranhas. Uma vez mais parou num seu raciocínio e surpreendeu-se. Deu por si a criticar tudo e todos nas pessoas que via. Coisas pequenas e grandes. O cabelo ou a falta dele. A gravata ou a sua ausência. A mala, os sapatos. Ora porque falavam alto demais ou porque não se ouviam de todo. Porque olhavam fixamente ou porque desviavam o olhar. Ou porque eram gordos ou porque eram magros.
E não gostou. Não gostou de ser assim. Não se identificou consigo. Saiu do seu corpo. Olhou de fora. Chamou-se arrogante. Arrogante e estúpido.
Não tinha qualquer necessidade de pensar daquela maneira. Todos têm direito a ser como são… e já bem basta o facto de terem que lidar com as suas próprias imperfeições. Não precisam, nem merecem as críticas alheias.
Deu por si a concluir que tudo aquilo que criticava, poderia identificar em si mesmo… que o ser humano tem tendência para criticar tudo aquilo que não gosta em si mesmo. Ou seja, os seus receios, medos, frustrações e angústias. Critica, nos outros, tudo aquilo com o qual não consegue lidar.
Depois disto, assustou-se e ficou triste. Percebeu que ele próprio tinha um sem número de receios, medos, frustrações e angústias não resolvidas, por resolver ou sem resolução. Achou-se novamente pequeno. Pequeno e mesquinho. Corroído num egoísmo podre e invejoso, provocado pela ansiedade de agradar aos outros antes de se sentir bem consigo próprio.
Lá fora, o mesmo verde do cenário que há momentos servia para o elevar num sentimento de grandiosidade… servia agora como mero pano de fundo onde, separado por uma janela, se via longe daquela tela bonita. Arredado pela sua própria ignorância.
Sentia-se cinzento, sujo. As lágrimas teimavam em querer aparecer. Dificilmente as conseguia suster. Fechou os olhos. Do nada, sentiu uma mão passar no cabelo. Um carinho. Exactamente naquele momento especial em que precisava de uma mão amiga. Abriu de pronto os olhos e olhou em redor. Não viu ninguém. Percebeu que não era mesmo ninguém… ninguém mais do que apenas o seu maior amigo, aquele que nunca o abandonara. Era simplesmente o seu próprio reconforto, a sua própria segurança e a certeza de que, antes de tudo o resto, ele tinha que gostar de si mesmo. Tinha que ser o seu primeiro amigo. Esse amigo sorriu-lhe, deu-lhe a mão e sussurrou-lhe ao ouvido…. “É hoje…”

(to be continued…)

sábado, junho 02, 2007

Há quem diga...

As Regras da Sensatez

Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz

Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão

Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez

Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade

Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez


Carlos Tê, cantado por Rui Veloso

sexta-feira, junho 01, 2007

Vender gato por lebre? ;)



Ninguém escapa....

Parabéns a mim, a ti, a todos...

Parabéns!!!
Em todos nós há uma criança.

O que muitos de nós fazemos... é apenas não deixar essa criança brincar mais!!!
E é por isso que nos tornamos carrancudos, azedos e caretas... e todas as outras coisas também acabadas em "chato".

Toca a deixá brincar essa criança que há em nós!!!... sempre com responsabilidade, claro... mas toca a deixá-la brincar... alegre e livre! Cantando e saltando. Sempre aprendendo. Sempre com respeito.

E vão ver como a "criança" - "aquela" que há no "outro" - brinca com a "nossa" também!!!! :p


E em jeito de despedida adequada ao universo infantil deste dia,

Beijinhos repenicados para as meninas... ;)
... e carolos para os meninos. :D

quarta-feira, maio 30, 2007

Nada ou muita coisa.

Vazio.

Um post sem conteúdo.
Sobre coisa nenhuma.
Não é crime escrever sobre nada.

Vazio.

Foi necessário este processo e algumas coisas que me aconteceram nestes últimos meses. Também foi necessária a forma como se processaram e como se processam.

Vazio.

É assim que estou de momento.
Sinto que estou em maré baixa.
Algo feliz, algo angustiado... mas equilibrado.
Mas não se preocupem... este angustiado não é mau. Vem do facto de me estar a conhecer melhor... e ao mesmo tempo que tomo consciência do que sou, do que gosto e quero ser... descubro também o que sou e não gosto em mim (ideia em breve exposta num post de continuação da "história do autocarro"). E é o facto de ter a consciência dessa realidade das minhas imperfeições que me angustia... mas isso, faz parte do processo de conhecimento.

Vazio.

Agora é começar a encher outra vez com o que quero e, logo logo, estarei novamente em maré cheia como quase todos me conhecem ;).

domingo, maio 20, 2007

Ai as saudades...

Pois é.

- Tenho?
- Sim.
- Tenho vergonha de as ter?
- Não.
- Volto?
- Sim... e vou de volta outra vez.
- Por quanto tempo?
- Não sei.
- Mas não tenho saudades?
- Tenho.
- Então porque é que não volto?
- Porque não.... ainda não.
- Mas estou a fazer alguma coisa especial?
- Sim... viver... crescer...
- Mas com esta idade?
- Estamos sempre a crescer. Não importa a idade.
- Mas é preciso estar fora para viver e crescer?
- Eu não estou fora... estou apenas mais longe... e na verdade, acho que nunca, como agora, estive tão perto da minha família e dos meus amigos.

Há distâncias emocionais e de princípios, bem maiores e inultrapassáveis que os quilómetros ou as milhas.

A distância relacional permite que individualmente nos encontremos e que, depois de nos encontrarmos, possamos ir ao encontro dos outros.

"(...) na verdade, acho que nunca, como agora, estive tão perto da minha família e dos meus amigos."

domingo, maio 13, 2007

Brutal!!!!!!!!!

"Com certeza. É para menino ou menina?"

Isto de os pais tentaram encontrar soluções para lhes facilitar a vida e dar menos trabalho… é o contrário de tudo aquilo que sempre pensei nesse sonho que alimento que é ser um dia pai.

Em vez de procurarem viver a experiência devidamente, com entrega, e preocuparem-se em ser o mais pedagógico possível…. Optam pelas soluções que aparentemente dão menos trabalho para “aturar” os filhos.

Ainda se vêem atitudes menos más. Pais realmente preocupados…. Mas o que eu vi há uns dias atrás, deixou-me sem palavras. Lembrei-me agora… e é por isso que escrevo.

Uma mãe com o seu filho, que não deveria ter mais de três anos (digo eu que não percebo nada… não consigo perceber as idades a olho… nem sequer as medidas de arroz…) …. Uma mãe, uma criança e uma trela onde a criança ia presa.

A mãe lá estava toda contente a olhar para as montras, coisa pela qual deve ter saído de casa… e o filho… na trela, sem ninguém lhe dar atenção.

Pois eu ia do outro lado da rua e um pouco atrás quando vi… o miúdo apanhou coisas do chão e pôs na boca… agarrou numa planta e pôs na boca… e facilmente chegou à estrada pois o passeio era estreito. Por sorte não passavam carros.

Enfim… se não sabem ter filhos ou se não estão preparados, não os tenham… não os tragam ao mundo.

Qualquer dia ainda ouvimos dizer…

- "Ela morde?"
- "Não não... ainda não tem dentes..."

ou

- “Boa tarde… queria um açaime se faz favor.”
- “Com certeza minha senhora. É para menino ou menina?”

Cortina de Fumo

A mesma rapariga de sempre, na paragem. Mas desta vez parecia diferente. O penteado… era isso. O penteado estava diferente. Estava completamente penteado para o lado esquerdo da face de uma forma totalmente extravagante. De tal forma que todas as pessoas que estavam no autocarro, bem como os que passavam na rua, ficavam a olhar.

Vou-vos enquadrar… aquela rapariga viajava quase todos os dias no autocarro e acompanhada do seu namorado. E o tempo mostrava algo curioso. As primeiras vezes que os vi, muito apaixonados e alegres… numa felicidade contagiante… daquelas que por vezes quase chega a ser “enjoativa”. Aos poucos, fui os vendo mais sisudos, menos energéticos. Depois mais cabisbaixos e sem grandes conversas. Depois com discussões públicas. E a última vez que os tinha visto, estavam mesmo com cara de chateados e inclusive não se falavam de todo.

Quando me lembrei disto, logo considerei então que o penteado da rapariga fosse um “grito do Ipiranga”, uma libertação, uma excentricidade à qual se teria entregado para mudar de visual, muitas vezes ritual necessário para assumir psicologicamente uma mudança na vida. Contente com a minha conclusão sobre a rapariga, desviei o olhar da sua figura no sentido da minha direita… e quando o fiz… encontrei o ex-namorado a cerca de 10 metros da rapariga. Com cara infeliz, olhava-a de esguelha, pelo canto do olho. Entendi então finalmente, que o penteado tinha sido apenas obra do momento. Uma espontaneidade impulsiva para que se pudesse esconder do seu, visivelmente, ainda apaixonado.
Sabendo que muitas das pessoas não teriam compreendido a sua intenção e o penteado extravagante, senti-me naquele momento especial, como um amigo que a compreende… mesmo sem a conhecer.

Catch the Sun...

Every day it comes to this
Catch the things you might have missed
You say, get back to yesterday
I ain't ever going back
Back to the place that I can't stand
But I miss the way you lie
I'm always misunderstood
Pulled apart and ripped in two
But I miss the way you lie

Catch the sun, before it's gone
Here it comes, up in smoke and gone
Catch the sun, it never comes
Cry in the sand, lost in the fire

I never really understood
Why I didn't feel so good
But I miss the way you lie
I've always been up and down
Never wanted to hit the ground
But I miss the way you lie

Catch the sun, before it's gone
Here it comes, up in smoke and gone
Catch the sun, it never comes
Cry in the sand, lost in the fire

by, Jamie Cullum

terça-feira, maio 08, 2007

Gosto de vocês!

De que serve uma família, sem amizade?
De que serve um amigo, sem amizade?
De que serve um amor, sem amizade?

E volto a insistir. Cuidamos pouco dos nossos amigos. É tão simples mostrar-lhes que gostamos, que cuidamos.

Um simples "Gosto de ti, amigo!" pode fazer toda a diferença.

Pais, irmãos(ãs), namorados(as), colegas, amigos(as)... Invariavelmente a reacção é de surpresa... por vezes até desconforto.
Chega até a originar mal-entendidos.

"Gostas de mim?!?... mau... o que queres dizer com isso? Estás com algum problema? Precisas de dinheiro? Fizeste alguma asneira? Estás-te a fazer a mim?!..."

Mas não... tão somente uma expressão de amizade e de bem querer a alguém... com quem nos identificamos, partilhamos, nos preocupamos e a quem cuidamos.

quinta-feira, maio 03, 2007

Felizes aqueles que saboreiam

De que serve a vida se não tivermos a plena consciência do que aproveitamos... algumas pessoas dizem-me... "pensas demais...". Não sei se será o caso.

Acho que podemos viver a vida sem a tentar compreender... mas é a mesma coisa que ter uma namorada, companheira, mulher... e não a tentar compreender... se assim for, haverá sempre atitudes e reacções que "não fazem sentido", que não compreendemos e, inevitavelmente, a relação acaba... ou mantém-se tendo, as pessoas envolvidas, que ceder na sua maneira de ser, na sua personalidade, na sua veracidade... deixando de ser elas próprias... para si, para a sua família, para os seus amigos... e muitas vezes sem se aperceberem.

"Felizes aqueles" que compreendem o outro... comprendem, i.e. ... aceitam-no...

Assim é com a vida! Felizes aqueles que a aceitam. Felizes os que, mesmo inconscientemente, saboreiam as horas que passam a olhar o mar, saboreiam uma vitória profissional, saboreiam uma mesa composta com bons enchidos e bom vinho, ou outras iguarias apreciadas... enfim... felizes os que saboreiam. Os momentos. Os lugares. As coisas. As pessoas.

Preia-Mar

É que os meus sonhos
Andam por um fio
E já nem sei
Se devo arriscar.

Vesti-los de seda
Ou de linho.
Deixá-los livres
Na preia-mar.

Soltar as amarras
No aconchego do ninho.
Beber a chuva, o rio e o mar


por Fidélia Cassandra

domingo, abril 29, 2007

Boa noite a todos...

Apeteceu-me desejar a todos uma boa noite, um bom descanso e...

...sonhos cor-de-rosa com pintinhas azuis...

...ou sonhos azuis com pintinhas cor-de-rosa...

como preferirem.

segunda-feira, abril 23, 2007

Primeiro ensaio...

Pois...

Em conversa com o meu amigo Semião, falávamos sobre a falta que a música me estava a fazer e ele contava, de sua experiência, como se relacionou com a música quando rumou ao Algarve (suas terras) e se afastou um pouco de Lisboa e da TUIST.

E no meio da conversa, envia-me um link. Ora bem, tinha encontrado a página de internet do grupo "Amersham and Chesham Bois Choral Society".

Pois fui ver... achei interessante... enviei um email a pedir informações....

... e hoje fui ao meu primeiro ensaio!!! E foi giríssimo!!!

Estamos a ensaiar "Messiah" de Handel... que não é propriamente pêra doce... especialmente para mim que sou muito lento a ler pautas.... vou-me desenrascando pelo hábito.... leitura recorrente... e pelo ouvido treinado que a TUIST "me deu"...

Muito giro.

Depois o grupo tem piada!!! Naturalmente, fiquei no grupo dos Baixos (isto é, voz grave... dispensam-se comentários à minha altura... :p ) e tenho como colegas os senhores mais divertidos do grupo.

Digo senhores, porque têm todos idade para ser meu pai... ou até mais... (sim, porque o meu pai é um jovem!!! ;) "Ouviste Zé?!" :p )

É engraçado... sempre a falarem mal das Sopranos!!! eheheh.... e depois claro está. Acaba o ensaio... convidam para uma pint no bar. Desta vez não fui... mas da próxima, estou lá batido.

Enfim... mais uma experiência da qual tenho a certeza que vou guardar recordações e aprender bastante!!!

Espero que sim!

domingo, abril 22, 2007

Isto aí está mesmo bom!!! Livra...

Um Governo sem ouvir as populações.
Um PS sem expressão, escondido por detrás do Governo.
Um Sócrates sem oposição.

Uma oposição sem ideias.
Uma oposição sem líderes.

Um Marques Mendes sem habilidade, preso a um Cavaco.
Um PSD sem líder e com um Luís Filipe Menezes no futuro...
Um PSD sem futuro imediato... até ver... com ilustres à espera para ver o que decidem (Manuela Ferreira Leite, António Borges, António Mexias...) e o incontornável "Menino Guerreiro" a ver quando pode ter palco outra vez...

Um Bloco de Esquerda sem causas.
Um Bloco de Esquerda preso a uma esquerda PS que não é esquerda.

Um PC sem força. Sem discurso.
Um PC sem modernidade.

E agora...

Um CDS-PP sem moral, sem carácter.
Um Paulo Portas dos truques mediáticos e popularuchos.

E ainda...

Uma comunicação social decadente, sem ética, sem princípios e sem (auto)controlo.

Ai ai...
Ai ai...

sábado, abril 21, 2007

Ser feliz

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar
Irritado algumas vezes, mas não esqueço
De que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena
Viver, apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser
capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Poema de Fernando Pessoa)

quarta-feira, abril 18, 2007

Como é possível?!



Assisti agora mesmo ao frente a frente entre Paulo Portas e José Ribeiro e Castro.

Só tenho duas palavras para descrever o que aconteceu: Im pressionante!!!

Sim senhor... tenho que tirar o chapéu ao Sr. Paulo Portas... Ele é o Rei!!!

Que cara de pau! Demagogia extraordinária, encenação total sem dar sinais de um mínimo sinal de hesitação... manipulando argumentos e desviando as conversas com grande habilidade....

Por algumas vezes conseguiu mesmo que o José Ribeiro e Castro fosse atrás, deixando-se enrolar nas redes....

Estou para ver os resultados no próximo Sábado... já nem digo nada... daquilo que tenho ouvido....

segunda-feira, abril 16, 2007

Capítulo I – A manhã de um dia diferente (3ª parte)

(...) Um sentimento de embaraço e alívio, misturado com gargalhadas sonoras, ecoou por entre os passageiros. Não chegou a responder. As raparigas entenderam a sua reacção como estando a fazer pouco delas… Mas o riso era tão solto, tão leve, tão natural… que as lágrimas escorriam-lhe do rosto.(...)



Capítulo I – A manhã de um dia diferente (3ª parte)

(...)
Aqueles minutos de riso solto, por momentos assustaram-no… primeiro, porque não conseguia parar e o seu próprio corpo já sentia demasiado a contracção dos músculos… e depois porque tomou consciência que há já muito tempo não ria assim, dessa forma. Com gosto.
Os amigos, há já algum tempo que não o faziam rir da mesma maneira. As conversas. As brincadeiras. Parecia tudo sem sentido. Tão imediato. E quanto mais pensava em si e no mundo… mais triste e isolado ficava. E esse era o verdadeiro motivo de não rir como dantes.
Mais uma razão então para receber e acolher, com agrado e ansiedade, esse momento de extrema felicidade onde foi ele próprio, livre, sem limites, sem restrições. Onde o riso funcionou como um tonificante. Um libertador de espírito, energia e pensamentos.
Continuou viagem. Todas as ideias fluíam a uma velocidade vertiginosa. Viu-se sentado numa montanha russa de pensamentos, onde se encontrava sentado na primeira fila e onde as subidas e descidas eram cada vez mais acentuadas... Aquela era uma montanha russa muito dele… e a altura era tanta que a tal ponto se deixava de ver o solo. Olhou em volta. Todas as pessoas que com ele iam naquela viagem alucinante tinham o mesmo semblante. Impávido. Fechado. Sem angustiar com as vertigens e a rapidez… mas sem viver as emoções e a aventura. “Coitados” pensou… assim deve ser com as suas vidas. Perdido nestes pensamentos, relembrou um cliché, que embora se cubra de sentido, é completamente falso na sua afirmação. “Tempo é dinheiro”. Frase batida mas que quase todos a seguem… demasiado até.
Relembrou as suas memórias de vida recente, sobre as quais tomou determinadas decisões: “agora é altura de concentrar no dinheiro, na carreira, no sucesso…”. Nada daquilo lhe fazia sentido. O que o motiva na verdade são outras coisas. Mas ainda assim algo insiste em martelar a mesma ideia vezes sem conta, até que ele, esgotado e vencido pela exaustão, tem decidido seguir essa atitude. De se fechar também, de ganhar, de vencer, de se vergar ao poder e ao dinheiro como se pão e água fossem. E isso… ao longo dos meses… tornou-o mais egoísta… como todos aqueles para quem o sucesso está à frente de tudo. Os amigos tinham sido esquecidos. Já não o eram de verdade. Apenas conhecidos ou amizades de fachada. Apenas circunstanciais e muitas vezes completamente falhas de conteúdo.
Pela primeira vez naquele dia, reagiu com indiferença à voz que o alertava “É hoje…”. Estava demasiado absorto na sua análise onde se consumia por verificar que se estava a tornar em tudo aquilo que não queria.

(to be continued…)

sábado, abril 14, 2007

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso

“Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá tudo bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.·
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.”

Há dúvidas?

Uma questão de estática...

Muitas vezes ouve-se dizer que as mulheres falam demais.
Mas não há problema, porque o ouvido masculino é selectivo.

Quando a mulher diz:

"Esta casa está numa desordem, Amor!
Tu e eu precisamos de limpar isto.
As tuas coisas estão espalhadas no chão
Ainda ficas sem roupas para usar se
Não as lavares agora!"

O homem, filtra... e "só consegue perceber":

bla, bla, bla, bla, AMOR
TU E EU, bla, bla, bla, bla
bla, bla, bla, bla, NO CHãO
bla, bla, bla, bla, SEM ROUPAS bla, bla, bla, bla,
bla, bla, bla, bla, AGORA!"

E quando isto acontece.... é maravilhoso....

É oficial...

Pronto...

Agora sim... é oficial...
Embora tenha tentado evitar durante anos... e ter chegado a pensar que nunca me aconteceria, ao contrário da maior parte dos meus amigos...

Vejo-me obrigado a aceitar a dura realidade!!!
Estou a ficar com barriga. AHHHH!!!! Drama... Horror...

Sim... é verdade... a generalidade das cervejas daqui não é tão forte... e como se bebem logo às meias litradas de cada vez...

Agora é que ninguém me pega!!! :(
Eheheh.... estou deprimido :p

quarta-feira, abril 11, 2007

Capítulo I – A manhã de um dia diferente (2ª parte)

(...)
No autocarro as pessoas pareciam diferentes. Diferentes dos outros dias. Tinham um brilho… diferente… umas pareciam sorrir-lhe sem razão aparente, outras olhavam-no de lado e outros simplesmente ignoravam-no. Provavelmente o mesmo de todos os dias… mas ele sentia de forma diferente. “É hoje…” continuava ele a pensar…



Capítulo I – A manhã de um dia diferente (2ª parte)

(...)
Enquanto isso, reparava nos pequenos pormenores deliciando-se. As crianças, com ele brincavam àquele “esconde-esconde” que só elas conseguem fazer, como se fosse a pessoa mais querida da família que ali estava à sua frente. Ele claro, deleitava-se com os seus sorrisos. Fazendo-se um parêntesis… ele sempre gostou de crianças… mas as coisas nem sempre corriam bem. Nem sempre gostavam das caretas que ele fazia e invariavelmente acabavam a brincadeira a chorar. Enfim… Neste caminho, todos os episódios lhe pareciam dignos de registo. Um velhote “muito usado”, meio esquecido, meio surdo, meio coxo, lá entrou meio amparado e lá se sentou meio de lado. Ainda assim, todo bem disposto, ia dizendo uns gracejos que arrancavam risos e sorrisos até aos mal-encarados.
Por todas estas razões ou por nenhuma delas, o sentimento de confiança crescia nele como uma bola de neve. Deleitou-se a ver a paisagem, igual à de todos os dias, mas diferente naquela manhã. A tela era verde. As pinceladas coloridas, pastavam num cenário pitoresco, desenquadrado da sua realidade de escritório frio, cinzento, barulhento, sistemático, rotineiro, pesado, burocrático… e, por isso mesmo, era um cenário especial.
A viagem prosseguia com maior ou menor motivo de contentamento. Numa determinada paragem, entram duas raparigas. Ele olhou para elas… não conseguiu fazê-lo sem ser de alto a baixo… não conseguiu deixar de reparar na beleza daquelas duas raparigas… qualquer coisa de extraordinário, único… não conseguia encontrar as palavras adequadas para descrever tal raridade. Naquelas duas humanas obras… não havia sequer resquícios de beleza alguma!!! Rapidamente tentou encontrar palavras que o ajudassem a descrevê-las, pois começava a sentir-se um “bruto, insensível, machista, chauvinista”…. Depois de algum esforço, lá concluiu: “Bom… a da esquerda, não é propriamente engraçada… a outra… bem… também não.” E achou melhor ficar-se por ali. No entanto, antes mesmo que pudesse desviar o olhar e rapidamente baralhar o pensamento com algo diferente… elas fixam directamente os seus olhos nele. Relembrando com esforço as suas maneiras e educação, sorriu-lhes. Sorriram de volta. Sentaram-se. E começaram a conversa sobre tudo e sobre nada, sobre generalidades e sobre coisa nenhuma como, aliás, é natural entre a maioria das mulheres.
Subitamente, a também não, interrompe a conversa com a não é propriamente engraçada, olha fixamente para ele e dispara a pergunta do nada… “É hoje?!”…

Rapidamente ele gelou, paralisou. Um torpor percorreu-lhe o corpo. Sentiu a pressão do sangue e a cara a ferver. Como podia ela saber o que ele sentia? O que pensava ele naquele dia? Surpreendido, não conseguiu responder. A rapariga insistiu “É hoje?!... è hoje que se atrasa os relógios uma hora?!” …
Um sentimento de embaraço e alívio, misturado com gargalhadas sonoras, ecoou por entre os passageiros. Não chegou a responder. As raparigas entenderam a sua reacção como estando a fazer pouco delas… Mas o riso era tão solto, tão leve, tão natural… que as lágrimas escorriam-lhe do rosto.

(to be continued…)

segunda-feira, abril 09, 2007

Seis meses - 9 de Outubro / 9 de Abril

Faz hoje, dia 9 de Abril, exactamente seis meses que se iniciou esta fase de vida no estrangeiro. Não me chego sequer a sentir como um emigrante, pois estou a duas horas e meia de casa, em Lisboa.

Neste seis meses, algumas coisas muito importantes aconteceram... umas mais positivas, outras menos positivas. Há que fazer o balanço, integrar o que se aprendeu... e seguir em frente.

... ... ... ... ... ... ... ...

Bom... o balanço está feito...
Siga!!!!

domingo, abril 08, 2007

Uma luz ao fundo do túnel...

Sempre que te sentires perdido num tunel...

...e vires uma luz no fundo...

...fica feliz pois poderá ser o caminho para te libertares... mas não te apresses demasiado a ir ao seu encontro...

...assegura-te antes que não é um combóio a ir na tua direcção.

sábado, abril 07, 2007

Premonição de um dia diferente - 1

Capítulo I – A manhã de um dia diferente (1ª parte)

Eram oito da manhã. O dia estava a correr muito bem. Há já muito tempo que um dia não corria assim mesmo tão bem. Acordou com o despertador, conseguiu pela primeira vez tomar duche sem molhar o chão do quarto-de-banho, não deixou as torradas queimarem-se, sentiu uma confiança extrema quando escolheu a camisa e a gravata do dia. Antes de sair de casa olhou-se ao espelho, sorriu e disse: “é hoje!”.
Fechou a porta e rodou a chave. Antes de a tirar da fechadura, sorriu novamente. A mesma frase de há momentos cruzou o seu pensamento. Com uma velocidade suficientemente rápida para o apanhar desprevenido mas ainda assim acessível para que conseguisse tomar consciência do seu significado. “É hoje!”.
Ainda no seu condomínio, foi passando pelas zonas verdes, extremamente cuidadas e agradáveis, as quais alimentavam o seu sentimento de satisfação. Lá apareceu um esquilo. E outro e mais outro. Quase pareciam aparecer para cumprimentá-lo. Os esquilos, que no início foram motivo de alegria e que agora já eram coisa comum que não despertavam nele grande entusiasmo, voltaram a ter a atenção original. E outro grande sorriso rasgou a sua face… como que a natureza lhe estivesse a confidenciar um segredo, a abrir-lhe as portas. E ele ao mesmo tempo que sorria por ver os esquilos cruzarem o seu caminho enquanto andava, pensou na quantidade de seres vivos existentes, na multiplicidade e riqueza da natureza onde o homem apenas é uma espécie. Achou-se pequenino… mas com uma grande vontade de viver. “É hoje! É hoje!!!” Este pensamento inundava o seu raciocínio e deixava-o inebriado, anestesiado, com o tal sorriso tolinho que não se consegue explicar.
No caminho para o trabalho, listou mentalmente as coisas que queria fazer durante o dia de hoje. “Chegar ao trabalho e despachar o que ficou dependente do dia de ontem, preparar a reunião das 10 horas de manhã, enviar um e-mail a confirmar o jantar de sábado, procurar na Internet informações e preços do musical que quer ir ver, …”
No autocarro as pessoas pareciam diferentes. Diferentes dos outros dias. Tinham um brilho… diferente… umas pareciam sorrir-lhe sem razão aparente, outras olhavam-no de lado e outros simplesmente ignoravam-no. Provavelmente o mesmo de todos os dias… mas ele sentia de forma diferente. “É hoje…” continuava ele a pensar…

(to be continued…)

sexta-feira, abril 06, 2007

Batalha Pública

Este texto, escrevi-o há já uns aninhos... e retratava o ambiente diariamente vivido nos autocarros da Capital... Acontece que tive, nesta última semana, uma situação semelhante aqui nos transportes públicos e recordei-me deste texto.

Ora vejam lá se às vezes não é mesmo assim... quer dizer... andam todos de carro, ninguém se deve lembrar...


*******************

Lá vem o transporte público,
Atrasado por tabela,
O que dá azo a críticas
Da mais lesta tagarela.
Entra ao murro e cacetada,
Dispara em toda a direcção,
O que importa é passar
Nem que seja ao empurrão.

A lutar com tal ganância
Por um assento sofrido,
Ela puxa, ela rasga,
E o assento é destruído
Mas para seu grande currículo
É assento conseguido.

Mas não se dá por contente...

Depois de luta sangrenta
Ainda critica meio mundo
Pelo mau estado onde se senta.

Lá vão os vizinhos ao lado
Com dores de ouvido e cabeça
Até que diz um já farto
-"Por favor não me aborreça..."-
E pronto está tudo estragado
Já está montada outra peça.

Ganha mais cores a reguila,
Levam-se as mãos aos ouvidos,
Mal abre a boca e refila
Já só se ouvem gemidos...
Abre os olhos, cerra a mão,
E com toda a convicção
Clama por "atenção,
Liberdade de expressão,
Tempo de emancipação,
Maneiras e educação".

No meio da oratória,
Pausa... e larga o assento...
O coração do povo acelera
Naquele preciso momento...
Ajeita o vestido e senta-se
Para geral desapontamento.

Lá continua o calvário
No purgatório andante,
Porque a mulher não se cala,
Tem um fôlego incessante.

Finalmente é chegada
A bendita da paragem...
Para não recomeçar confusões
Abre-se logo a passagem.
Param as respirações,
Suores e suspiros profundos…
Último degrau, fecha a porta,
Festa rija por segundos.

Passado o momento difícil
Retomam respirações,
Olham p'rá porta da frente,
Lá vem outra aos empurrões...!!!
Conformados então já pensam
Na fatídica próxima vez,
O povo é preocupado
Pois não há duas sem três.

Boa Páscoa a todos...

Olá...
Este post é apenas para vos comunicar que na segunda-feira também não trabalho.
Pronto... achei que íam gostar de saber!!! Eu pelo menos acho a ideia interessante ;p

terça-feira, abril 03, 2007

Metacomunicação III (excerto)

Mais um certo tema… mais uma certa conversa… mais duas certas pessoas…

"(…)
- Hoje é a minha vez?
- De quê? De me ouvir? Eheheh… andaste a visitar o meu blog, foi?!
- Não foi por cusquice… é porque estou aqui às cabeçadas com o software e enquanto ele encrava fui dando um giro nos blogs, e passei no teu…
- Muito bem....
- Olha... Só fui na sexta-feira e não te vi… estiveste cá?
- Estive. Uma semana. De terça a terça.
- Mas não te vi lá...
- Pois...
- Estiveste cá?
- Estive.
- Digo, estiveste mesmo cá… e foste?
- Estive rapariga!!!
- Oh…! “Num” te vi… e no Sábado fiquei doente...
- “Num” te preocupes… ainda bem que estás melhor.
- E tu... Estás fixe?
- Estou porreiro.
- “Vale”… mas assim nem consigo dar o troco em mimos pá!... Ficas logo fino?! Humpft!
- Eheheh… isto da racionalidade tem destas coisas.
- Depende. Não se deve racionalizar o que não é racionalizável. Pode-se sim assimilar.
- Pode-se sempre racionalizar. Deve-se é por sua vez ter consciência das margens de erro...
- E como é que defines a margem?
- Não defines… fechas os olhos… e esperas que não bata!
- Eheheh… boa.
- Neste caso não dá para calcular...
- Não dá, pois não?
- Não....
- Ía dizer que ganhaste, mas acho q isto foi um porto-benfica e estamos empatados!
- Eheheh… Tu não queres é dar o braço a torcer. Mas ouve lá... achas que sou algum insensível?!?!??
- Insensível? TU?... pirou “minino”???... “Tá” maluco?!?!?!............. Também não sou muito boa a dar o braço a torcer, não?
- Pois... parece-me que não…
(…)"

E assim continuou…

segunda-feira, abril 02, 2007

A mudança "é sempre boa"...

O caminho que seguimos não está escrito em lado nenhum. É feito de escolhas... umas certas... umas erradas. Mas é isso que nos faz viver e crescer.

Se tivermos demasiado receio de tomar uma decisão, regra geral não a tomamos... e deixamos tudo na mesma. "Mais vale a segurança do que conheço, do que o receio do que desconheço". Pois... este pensamento... por um lado, dá-nos realmente a segurança de uma determinada situação e/ou da vida, mas por outro lado impossibilita-nos de experimentar, de aprender, de testar os nossos limites e desenvolver as nossas capacidades.

Todas as tomadas de decisão e momentos de escolha são bons. As decisões e escolhas, por sua vez, podem não ser as mais correctas... mas o importante é decidir... se achamos que sim, implicar uma mudança na nossa vida.

É como atirar uma pedra ao charco... quando uma criança o faz, vêm logo dizer "Não faças isso... que incomodas os peixinhos...". Pois... eventualmente incomodará... aqueles peixinhos acomodados!!! Pois, para muitos, primeiro nem se lembram das coisas três segundos depois... segundo provavelmente o dia tornar-se-á diferente e mais excitante!

Se gostei da tua decisão? Não.
Se tinhas que a tomar? Sim.
Se isso é bom para cada um de nós? Pois... não sei... mas é diferente!

Ninguém se aleijou. Ninguém se traiu. As coisas apenas mudaram. E independentemente dos resultados positivos ou negativos ou do quanto custe mudar... a mudança, por si só, é uma coisa positiva.

Ressaca...

Neste momento, apetece-me MESMO dizer: "a partir de agora... só amizades!!!".

Essas ficam e perduram... e sei, quero crer, que neste caso será assim mesmo... a amizade continuará... quanto ao futuro, só o tempo o dirá.

Pois é... "a partir de agora, só amizades!!!". Mas eu sei que daqui a uns tempos isso passa. Mal comparado, é como uma ressaca. Depois de uma noite bem "carregada", já muito de nós por certo pensámos: "nunca mais toco naquela bebida!!!" (e alguns não conseguem mesmo tocar...)

É isso mesmo. Estou de ressaca.
Não chego a ter suores frios... nem dor de cabeça. Tenho apenas uma ligeira "depressãozinha" que teima em tentar ligar os canais lacrimais ao órgão bombeador o qual, neste momento, tem o miocárdio ligeiramente oprimido e apertado. Mas é "coisa leve". Nada que não passe com um PAR DE ESTALOS cerebral e psicológico que insisto em dar a mim próprio... "Então?! Põe-te fino! Custa, mas de certeza que tem razão para acontecer..."

Bom... fora isso... está tudo bem! ;p
(esta última frase será bem conhecida para alguns, aqueles que me conhecem bem...)

sexta-feira, março 30, 2007

"Amor dos adultos..."

Interessante...

Há já algum tempo que tenho vindo a pensar de determinada maneira. Encontrei agora um texto de Morton Hunt que expressa praticamente a mesma coisa. Aqui ficam as minhas conclusões.

O "amor dos adultos", uns pelo outros, já há muito tempo que se apresenta para a civilização de hoje, como uma das coisas mais importantes e mais desejadas na vida. É uma mistura de diversos aspectos e sentimentos -- parte dele é romance, mas parte dele é o quotidiano dia-a-dia, dando mas também recebendo, confiando mas também sendo alvo de confiança, tomando conta do outro mas também sendo alvo de atenção.

Para além disso, é uma partilha de experiências, de esperanças, de receios, de prazeres, de lamentos. E, acima de tudo, como o seu maior presente para cada um de nós, esse amor possibilita-nos o sentimento de pertença e a percepção de estarmos completos.

quinta-feira, março 29, 2007

Umas tréguas, pode ser?

Escrevi um texto no voo para Portugal que acabei por não o publicar... Era sobre as surpresas que eu estava prestes a provocar (e oferecer) com o facto de chegar a Portugal uns dias antes do que quase todos esperavam... "SURPRESA!!!"

Esta viagem de visita a Portugal, que durou uma semana, era então suposta ser marcada por momentos de surpresa.... e foi!!! Mais até do que eu pensava...

Umas boas... umas não tão boas.... Penso que faz parte. E o melhor mesmo é lidar com isso.

Bom... oh Vida!!!... de momento, já chega de surpresas, está bem?! Vá... por agora uma tréguas, pode ser?

Obrigado.

quarta-feira, março 28, 2007

Estou de volta ao blog...

Olá.
Estou de volta ao blog.

Há coisas que não se explicam e também não se percebem.

Entre tantas outras, este Blog é uma delas (como respectivo blog será para muitos dos seus criadores. Não tem nada de especial... apenas é o meu). Com a mesma vontade e naturalidade com que o criei e iniciei o registo de pensamentos, ideias e textos... também por sua vez o suspendi por um mês.

Porquê? Não sei. Porque havia algo que me impelia a não escrever. Deixei eu de pensar durante esse tempo? Claro que não. Deixei eu de ter pensamentos e ideias? Estou certo que não. Algo estava a mudar. Algo ía mudar. E eu senti isso mesmo.

Foi mesmo assim? Não sei.
Algo mudou? Sim.
Tenho vontade de escrever? Sim.
Tenho vontade de "fazer e acontecer"?..... Ainda não! Eheheh... mas sei que aparecerá com o tempo.

Enfim... toca a sorrir!!! Eu, tu e todos aqueles que nos conheceram juntos e a sorrir. As coisas não passaram, não pioraram nem se estragaram. Apenas mudaram. Como a vida muda. Como nós mudamos

"O que és é o que eu quero" - Excerto

"(...)

Só receio
Que um dia vá acordar,
Que tudo isto seja um sonho
E assim tenha que acabar.

Então quero
Ter recordações de nós,
Quero guardar esses momentos
Em que nós estivemos sós.

Então quero
Ter recordações de nós,
O teu rosto, a tua pele,
O teu toque, a tua voz.

(...)"

domingo, fevereiro 25, 2007

Como um amigo disse... "...é o nosso Bush..."

Donald Rumsfeld briefed the President this morning. He told Bush that
Three Brazilian soldiers were killed in Iraq . To everyone's amazement,
all of the color ran from Bush's face, then he collapsed onto his desk,
head in hands, visibly shaken, almost whimpering. Finally, he composed
himself and asked Rumsfeld, "Just exactly how many is a brazillion?"

23 e 24 de Março no Coliseu dos Recreios

Se um dia não houver luar...

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Sabiam que...


…um animal conhecido por todos, com o qual lidamos regularmente e ao qual dedicamos muito tempo das nossas vidas…

…consegue ser, de facto, o mais traiçoeiro, perigoso e mortal de todos?!?

Até tem uma certa piada e ironia… uma espécie completamente assumida como um animal doméstico mas que tem o instinto mais predador, de território e de dominância… incapaz de viver sem caçar… fá-lo mesmo quando não tem fome… apenas como brincadeira… e… está todos os dias ao nosso lado… e nós humanos nem sequer nos apercebemos… tem mesmo piada…

Não é preciso ter cuidado com o cão… nem com o crocodilo… nem com o tubarão…


A conclusão não é original mas....

...tenham cuidado com o Homem!!!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Conversa de ocasião...

"Um dia o AMOR virou-se para a AMIZADE e disse:
- Para que existes tu se já existo eu?

A AMIZADE respondeu:
- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima."

------------------------------

Acrescentaria eu estas palavras na boca do AMOR e da AMIZADE

- Injusta!!! Eu não deixo só lágrimas... e algumas das lágrimas, são de alegria!!!
-Está bem... tens razão... mas pensava que sabias... sirvo para te suportar e apoiar quando já fores velhinho...

sábado, fevereiro 10, 2007

Hipocrisia a mais

Os que votam sim... terão as suas razões...
Os que votam não... terão as suas razões...
As que fazem abortos... terão as suas razões...
As que não fazem abortos... terão as suas razões...

Mas o mais impressionante não é isso... é a discussão. Os argumentos utilizados por aqueles que têm visibilidade.

Uns vão ao ridículo de justificar o "não" porque o dinheiro a ser gasto na disponibilização de serviços de saúde para a ralização de aborto, é dos contribuintes... o argumento da vida já não é o principal... O "dinheiro dos contribuintes"... o mesmo portanto para o qual os mesmos já não se preocupam quando é para justificar pensões de reforma de administradores da CGD ou para justificar milhões e milhões desperdiçados em reformas, políticas e subsídios que não têm resultado nenhum, nunca havendo culpados nem responsáveis.

Os outros vão ao ridículo de justificar o "sim"... criticando a campanha do não. Tão somente isso. Como se de uma campanha presidencial se tratasse... a denegrir a campanha dos "adversários". Que estupidez.... isto não se trata de adversários. Não se trata de direita e esquerda.

Ou melhor... afinal é isso mesmo... Esqueçam lá a vida, a morte, as dez ou 12 semanas, as condições e qualidade de vida, as mulheres presas, as mulheres mortas, a falta de responsabilidade de quem gera um filho e depois aborta sem ter necessidade disso mesmo....

Não se vê ninguém a falar concretamente em soluções. Em melhorar a educação e a prevenção. Em melhorar as condições de vida. Em países da Europa, as famílias têm apoios e subsidios para criar os seus filhos. As mães solteiras têm ainda mais apoios... e não são os apoios como os que Portugal atribui às pessoas e famílias.... são subsidios a sério... com a mesma seriedade com que Portugal atribui subsídios a empresas e a negócios.

Mesmo os que falam em soluções... não têm tempo de antena na televisão (a televisão, já agora... é tão pobre.... já nem dá vontade de criticar. É mesmo um MAU serviço.)

Foi feito um referendohá 5 anos... os argumentos foram os mesmos. Ganhou o não.
Festejaram nas ruas... Estupidez.

Entretanto, nas campanhas... tanto uns como os outros... apresentaram sugestões de melhorar a educação e prevenção... as condições sociais, de assistencia médica e psicológicas das mulheres que precisassem...

Foi há 5 anos! O que aconteceu entretanto? Nada. Nada mudou. Todos aqueles que se insurgiram e ofenderam.... (lembro-me de discussões mesmo muito acesas...) nada fizeram. Puseram o assunto a marinar... já não estava na ordem do dia.

É de facto um daqueles assuntos como... Camarate.... Barrancos.... Câmaras Municipais (autárquicas)... vêm a baila ciclicamente apenas quando há votações e novas batalhas políticas.

Ou seja... por mais argumentos que haja para esgrimir... a votação de dia 11, recai sobre uma discussão pública de hipócritas.

Dar o meu voto a uma discussão de hipócritas.... não me parece...

Prezo demasiado a minha liberdade e o meu pensamento para isso.

sábado, fevereiro 03, 2007

O que és é o que eu quero


Não serás
A única a amar,
O prazer de ser amado
É p'ra ter e partilhar.

Estrela Rainha,
No meu céu estás a brilhar,
O teu brilho é tão intenso
Que ofuscas o luar.

Sem querer, despertas
A frescura da maré
E um sorriso de criança
Neste corpo de bebé.

Minha Senhora,
Sabes bem do que és capaz...
Tudo o que dizes tem eco
No viver deste rapaz.

Cinturão negro,
Mestre no arrepiar,
No meu ser o que tu fazes
Com a doçura de um olhar.

Sempre presente
Nos meus sonhos de pasmar,
Nos meus contos das arábias,
Nas histórias de encantar.

Linda princesa,
Alvo de adoração,
Choro "água de alegria"
Ao arder nesta paixão.

Não serás
Um fenómeno do Além
Mas tens presença eterna
No coração de alguém.

Só receio
Que um dia vá acordar,
Que tudo isto seja um sonho
E assim tenha que acabar.

Então quero
Ter recordações de nós,
Quero guardar esses momentos
Em que nós estivemos sós.

Então quero
Ter recordações de nós,
O teu rosto, a tua pele,
O teu toque, a tua voz.

Ai... como é bom sentir-te aqui
Sem te ter, sofro de dor...
Essa dor que é amor.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Perdidos no achar... todos nós!

"Anywhere is", Enya

I walk the maze of moments
But everywhere I turn to
Begins a new beginning
But never finds a finish
...
I walk to the horizon
And there I find another
It all seems so surprising
And then I find that I know
...
...
Chorus:
You go there you’re gone forever
I go there I’ll lose my way
If we stay here we’re not together
Anywhere is
...
...
The moon upon the ocean
Is swept around in motion
But without ever knowing
The reason for its flowing
...
In motion on the ocean
The moon still keeps on moving
The waves still keep on waving
And I still keep on going
...
Chorus
...
I wonder if the stars sign
The life that is to be mine
And would they let their light shine
Enough for me to follow
...
I look up to the heavens
But night has clouded over
No spark of constellation
No Vela no Orion
...
...
...
The shells upon the warm sands
Have taken from their own lands
The echo of their story
But all I hear are low sounds
...
As pillow words are weaving
And willow waves are leaving
But should I be believing
That I am only dreaming
...
Chorus
...
To leave the thread of all time
And let it make a dark line
In hopes that I can still find
The way back to the moment
...
I took the turn and turned to
Begin a new beginning
Still looking for the answer
I cannot find the finish
...
Its either this or that way
Its one way or the other
It should be one direction
It could be on reflection
...
The turn I have just taken
The turn that I was making
I might be just beginning
I might be near the end.

domingo, janeiro 28, 2007

Monólogo a dois

- Olá...
- Que estou a fazer?
- A pensar.
- Em que penso?
- Em ti.
- Estou a pensar em ti agora?
- Agora e sempre...
- Penso sempre em ti?
- Não... às vezes penso em nós.
- ...
- Porque estou a sorrir?
- Porque estou a pensar em nós.
- Já sei... sou tótó. Não consigo evitar.
- Porque penso nisso?
- Porque não consigo pensar em mais nada.
- Exagerado? Achas? Não me parece...
- Agora a sério. Porquê?
- Porque tenho que pensar em algo. “Penso, logo existo.”
- Estou a desconversar?
- Talvez. Ok... porque amo.
- O que é amar?
- Não sei... só sei que amo.
- O que amo?
- Alguém muito especial.
- Quem?
- O meu anjo... a minha deusa.
- Conheces?
- Penso que sim.
- Quem é?
- És tu tolinha.
- Porque te amo?
- Se queres que te diga... não sei ao certo... tudo em ti é lindo...
- Tenho a certeza que te amo?
- Não. Não sei o que é amar. Só sei que te amo.
- Não entendes?... Eu também não...
- Se gosto de te amar?
- Digamos que... sim.
- Porque hesitei?
- Não hesitei. Apenas reflecti.
- Porquê?
- Porque eu não gosto de te amar. Eu amo amar-te.
- Confuso? Concordo.
- Como me sinto?
- No paraíso.
- Como assim?
- Não sei explicar. É um estado que não se explica... sente-se.
- Mais explícito?
- É um bocado do tipo "estar contente por estar alegre"... É algo de dentro... que queima... Tu sabes do que falo.
- ...
- Porque suspiro?
- Porque te amo.
- Até quando?
- Até sempre é pouco.
- O que és para mim?
- ... quase tudo.
- Tudo é demasiado?
- Não. Simplesmente de mim, o que não és, ou é teu ou pertence-te.
- Tótó?
- Talvez... mas é o tótó mais feliz e mais sortudo do mundo e além disso este tótó adora-te.
- Beijinhos, amo-te!

sábado, janeiro 27, 2007

Música é vida...

Palavras...

Escrevê-las não é dificil....
Será mais dificil pensá-las......
...mas mais dificil ainda....

..............é saber vivê-las!!!

Solidão...

Estando só, não sozinho,
Num deserto com caminho,
Eis que enfrenta a solidão
No meio de uma multidão.

Mas não é solidão triste…

É mais como que um retiro
Aquilo a que me refiro.

É um estado desejado
De quem sabe ser amado
Mas que a vida atraiçoou.

Tem como intuito perceber
O significado do saber.

Pois quem percebe que sabe,
Só lhe faltam dois saberes:
Primeiro, saber que percebe...
Depois, saber que fazer…

quarta-feira, janeiro 24, 2007

terça-feira, janeiro 23, 2007

Aprendi com duas pessoas amigas...


...são precisas pelo menos duas coisas numa relaçao....
...e é tão simples quanto verdadeiro...
Uma é a paciencia......
A outra é o desejo.........
E o ciclo que criam... alimenta-se indefinidamente.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Suspiro apenas...

















Perguntas-me tu que faço
De tão cansado o meu ar.
Respondo-te que não faço
Mais do que suspirar.

Por ti…
Por mim…
Por nós…
Por estarmos, sem estarmos sós.

Cativas-me o pensamento
Com a luz de um movimento
E paras…

E pairas…
Nas nuvens do meu sonhar.
Onde inadvertidamente
Existo sem respirar…
Onde sustenho o meu sopro
Não vá o sonho acordar…

Se penso em ti não durmo.
Se durmo, sonho contigo.
Que fiz eu para merecer
Tão doce e belo castigo?

Pois é… indo ao cerne da questão...
És tu que me tens na mão.
Que por tão acolhedora
Me serve como um colchão.

Onde me deito…
Ou melhor…
Passo o tempo sem dormir.
A pensar no tal futuro
Aquele que está por vir.

E de me veres tão cansado
Criticas-me e com razão
Mas digo-te agora uma coisa
Própria para reflexão.

Criticas se penso em ti?!?
Que me fazes por te amar?!?

domingo, janeiro 21, 2007

Só o tempo dirá...

Who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...

And who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...

Who can say why your heart sighs,
As your love flies?
Only time...

And who can say why your heart cries,
When your love dies?
Only time...

Who can say when the roads meet,
That love might be,
In your heart.

And who can say when the day sleeps,
If the night keeps all your heart?
Night keeps all your heart...

Who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...

And who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...

Who knows?
Only time...

Who knows?
Only time...

Enya, Only Time

Tenho a voz embargada...























Tenho peso na voz...

Não vem de penas pesadas,
Vem apenas da emoção.
Aquela que faz sentido
Faz vibrar o coração.

Experiências mais do que incríveis,
Coisas que nunca pensei...
E não é preciso muito,
Basta ser o que inventei.

O que eu inventei para mim,
para a minha way of being.
Aquilo que nunca pensei
Pode ser what I am living.

E é fantástico...

É fantástico so porque sim,
É fantástico por isso mesmo.
Sabe tão bem como um banho
Ou uma sandes de torresmo.

...

Torresmo?!?
Sim!!!.......
...........torresmo também é algo!

E também sim... sou tão simples as complicado.
Porque pensaram agora que tinha o poema estragado?!

Essa é a grande vantagem
De pensar antes da hora.
Mesmo que se diga asneira
Ninguém pode dizer "É agora!!!"

"É agora que ele falha...
É agora que eu vou pegar...
É agora que ele falha
E não vai justificar!!!"

Não... mas não.... mas é que é não mesmo!!!!!
Mas é que há sempre maneira!!!!
Mesmo que para o "Inteligente"
Acabe por soar asneira.

Pois há uma coisa que falta
Ao mais esperto "Inteligente"
É saber o que ele sabe
Sabendo não ser diferente

Diferente de todos aqueles
Que não sabem que pensar
E daqueles, que pensando,
Não sabem verbalizar.

Mas enfim... para quê continuar...
Estou cansado...
Mas porra... com nove pints "no bucho"
Estou mais do que inspirado... :-s

Olha.... por agora, ficamos assim!
Está combinado... amanhã à mesma hora.

Chuva, chuva... e mais chuva.

(Posted today... mas escrito algures no princípio da semana de trabalho...)















Chuva, chuva... e mais chuva.

Cá está um dos traços culturais mais falados...

Chuva....... cinzenta....... deprimente........ cansativa.........


Até parece que nos tira o viver
Até parece que nos tira a vontade
Que nos suga e extrai o sorriso
Que só nos pesa a idade

...

Mas não tira!!!!!!!!! Não consegue!!!!!!!!
Porque um bravo não esmorece.
Não deixa cair a bandeira
Desde a hora a que amanhece.

Olha para o sombreado do dia
Com um sorriso no olhar,
Vontade férrea de vida
Com força para batalhar.
E dá a volta por cima!
Num combate sem piedade,
Com atitude valente
E olhos cheios de vontade
E....

.... vá!!! Agora chega que é hora de descansar... amanhã preciso das mesmas forças... outra vez... novo dia...mais chuva.... tudo de novo....

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Feliz Aniversário - 36º Mesiversário

18 anos... fantástico....
Já és maior!!!

Agora já só falta cresceres, aprenderes a ouvir os outros... olhares para ti própria... para dentro... pensares naquilo que fazes e que devias fazer... e tornares-te "um bocadinho" menos "pequenina", birrenta, mesquinha e.... já que és inteligente... espero que ajas mais vezes em conformidade.

Enfim... só falta deixares de te comportar como uma criança mimada.
Parabéns.
Beijos grandes.



Arco-Íris na Tela


Espreitando numa janela, o arco-íris na tela gravado em gotas de cor…

Chamou-lhe assim o pintor: “Façam o favor de amar a escola!”.

Pintura inacabada, só tem razão de existir se por nós for continuada…
Numa ânsia compassada, de quem conhece o presente conhecendo a história passada.
Nada nela é banal.
Tem traços de social até quando está vazia.
E… no meio da confusão… um berro na multidão… nada se ouvia.
Em comunicação, embora digam que não, o ser é bem mais que o parecer...
E só vale a pena cá estar se for para acreditar no dito antes de o ver.
Quanto ao amar o ideal… não fazemos por favor mas sim por amor…
Pois… à vontade e ao sonho, se quisermos ser leais, nunca seremos a mais.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Cantar de emigração

Dedicada a todos aqueles que partem, que nos deixam, de quem sentimos saudades e a quem nunca esqueceremos. Por tudo o que significaram nas nossas vidas.... por tudo o que significam nas suas mortes...

Para mim, como amigo com quem se aprende...
Sem cantar, ensinou umas quantas letras
Será para mim sempre lembrado a entoar
"E assim nasceu a moda das tranças pretas..."

Até breve...

-------------------

Este parte, aquele parte
E todos, todos se vão
Oh Terra ficas sem homens
Que possam cortar teu pão

Tens em troca órfãos e órfãs
Tens campos de solidão
Tens mães que não têm filhos
Filhos que não têm pai

Coração que tens e sofres
Longas ausências mortais
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará


Música: José Niza
Letra: Rosalia de Castro
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira

domingo, janeiro 14, 2007

Uivos Solitários

Um respirar compassado,
Um olhar morno e pausado
Que não recorda o futuro
Nem adivinha o passado,
Que não olha o acessível,
Procura além do visível.

Só!
Embora só, não sozinho.
Tem por sua companhia
Um sinuoso caminho
Que ele próprio observa
Por entre o mato e a erva,
De longe, por baixo da lua
Numa vista nua e crua.

E não é uma aventura
Todo o caminho fitado.
Há caminho conhecido
Já por ele visitado
E o que falta da jornada
Será em breve explorada.

Só!
Ausente...
Não viaja com lembranças,
Da vida guarda o presente.
No silêncio do momento,
No sossego do relento,
Afasta-se para ouvir
O seu próprio existir.

Parece tal qual um "voyeur",
Como quem está de passagem
Por uma sua existência
E respectiva paisagem.
Faz dos seus olhos janela
E do seu mundo uma tela.