sábado, agosto 22, 2009

sábado, julho 04, 2009

Traços de personalidade... ao longo da vida

É tão interessante a forma como ajustamos o nosso pensamento e personalidade às diferentes circunstâncias da nossa vida. Desde que mantenhamos os nossos princípios e valores, ou seja, desde que sejamos coerentes, tudo bem. As pessoas continuarão a conhecer-nos.

sábado, junho 27, 2009

Don't matter if you're Black or White - RIP Michael Jackson

I took my baby
On a saturday bang
Boy is that girl with you
Yes were one and the same

Now I believe in miracles
And a miracle
Has happened tonight

But, if
You're thinkin
About my baby
It dont matter if you're
Black or white

They print my message
In the saturday sun
I had to tell them
I aint second to none

And I told about equality
An its true
Either you're wrong
Or you're right

But, if
You're thinkin
About my baby
It dont matter if you're
Black or white

I am tired of this devil
I am tired of this stuff
I am tired of this business
Sew when the
Going gets rough
I aint scared of
Your brother
I aint scared of no sheets
I aint scare of nobody
Girl when the
Goin gets mean

Protection
For gangs, clubs
And nations
Causing grief in
Human relations
It's a turf war
On a global scale
I'd rather hear both sides
Of the tale
See, it's not about races
Just places
Faces
Where your blood
Comes from
Is where your space is
Ive seen the bright
Get duller
Im not going to spend
My life being a colour


Dont tell me you agree with me
When I saw you kicking dirt in my eye

But, if
You're thinkin about my baby
It dont matter if you're black or white

I said if
You're thinkin of
Being my baby
It dont matter if you're black or white

I said if
You're thinkin of
Being my brother
It dont matter if you're
Black or white

Ooh, ooh
Yea, yea, yea now
Ooh, ooh
Yea, yea, yea now

It's black, it's white
It's tough for you
To get by
It's black , it's white, whoo
It's black, it's white
It's tough for you
To get by
It's black , it's white, whoo

quinta-feira, maio 28, 2009

Marchas Populares... Populantes... Populativas

(publicado no nº 3 do "PaLOP News", Abril09)


Há quem marche para a frente, há quem marche para trás.
Há quem sabe porque marcha, há quem não sabe o que faz.

Há quem assuma o motivo
E se agarre com propriedade
Ainda mais do que aquele
Que mais tem necessidade...


Estamos em alturas de Marchas. E ainda bem. Significa que as pessoas sentem a liberdade de as poder fazer. Significa também que se identificam com algo, seja pelos seus valores, seja pelas suas necessidades, seja por divertimento, seja por criticismo crónico, seja porque sentem o apelo de uma causa ou até porque simplesmente é mais fácil seguir os outros.

De todas as marchas que conheço, tenho necessariamente que destacar a marcha tradicional na Avenida da Liberdade, em Lisboa, que celebra a Revolução do 25 de Abril. Muitos viveram os tempos de Estado Novo, de ditadura, de um regime insuficiente, incompleto, inculto... em Portugal e na diáspora, de uma forma ou de outra, na sua esmagadora maioria reconhecem a importância da revolução. Infelizmente de lá para cá, apesar das repetições recorrentes das reconstituições televisivas e cinematográficas e dos programas escolares, pouco tem sido transmitido sobre o que se passava verdadeiramente nessa altura, quais os planos de Governo, quais as alianças estratégicas, qual o posicionamento de Portugal na Europa e no Mundo nessa altura, o desenvolvimento (ou a falta dele) nos países de língua Portuguesa... quais as grandes diferenças (se existentes) entre uma ditadura de regime de outrora e uma ditadura de elites de agora. Passo a comparação exagerada: Se antes três pessoas não se podiam juntar pois era considerado conspiração, agora quando três pessoas se juntam são monotorizadas, escutadas, filmadas... e catalogadas. Troca-se, em larga medida, a palavra censura pela palavra manipulação.

No meu ponto de vista, eu que nasci depois do 25 de Abril, identifico esta como uma revolução feita de forma diferente. Foi uma revolução mais de desabafo e menos de justiça. Foi uma revolução mais de oportunidade e menos de oportunismo. Foi uma revolução mais de coração e menos de razão. E isso justifica o período desnorteado que Portugal viveu e do qual ainda sofre os seus efeitos. Apesar de ter sido uma revolução mais de oportunidade e menos de oportunismo, o simples facto de ter sido promovida em jeito de desabafo e com o coração, fez com que a máquina oportunista se consolidasse. Aliando aos oportunistas existentes no antigo regime os oportunistas que, numa ausência de regras claras de democracia e de participação política informada tivesse espaço para se instalar nos partidos. Esta revolução de desabafo, sendo tão maravilhosamente o reflexo da boa natureza e pacifismo do povo Português, acabou por fazer um favor bem grande à maioria dos oportunistas existentes.

Mudou-se o tabuleiro de um jogo já gasto, cansado, usado e não preparado para o futuro, onde os oportunistas teriam apenas mais do mesmo mas sem poderem desenvolver-se tanto quanto quereriam devido a uma arbitragem rígida, severa, pouco audaz e não tão cooperante quanto desejada para os seus propósitos. As regras tiveram então que ser reinventadas, copiadas e adequadas... ainda estão a ser. Infelizmente, alguns dos seus maiores jogadores do jogo – estes oportunistas – não mudaram e continuam instalados. Escusado será referir quem serão os peões...

Mudando de registo...

Destaco também, por outras razões, as marchas populares que em Junho festejam os Santos Populares. Pode-se seguramente dizer que Santo António, São Pedro e São João não olham apenas a crentes... já que todos são mais que benvindos, onde quer que estejam, a pegar no alho porro ou martelo, alimentar-se de sardinha ou bifana e a dançar uma bela modinha ou marcha. É sem dúvida um momento alto de festa e alegria onde, por momentos, se esquecem os problemas da vida e se celebra o que de genuíno e tradicional o povo Português tem.

Embora não sendo marcha, faço um parêntesis neste texto para referir, também em Junho, à celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. É, em grande medida, uma celebração de Portugalidade, de Lusofonia, de língua Portuguesa e da boa influência cultural que Portugal emprestou, doou, partilhou e recebeu pelo Mundo.

Assistimos, há bem poucos dias, a uma marcha em Londres, promovida por diversas entidades, com o motivo de promover a legalidade dos imigrantes. É de louvar. Especialmente de reconhecer a existência de entidades que, no puro altruísmo e sem interesses, se associam a tal causa. Para essas, a não interesseiras, o meu aplauso. A existência de comunidades emigrantes ilegais de tal dimensão é reflexo da política de imigração do governo Britânico que tem sido ao longo dos anos desenvolvida de forma pouco organizada. Paralelamente, como tive a oportunidade de referir no artigo que escrevi no número 2 do PaLOP News, os imigrantes ilegais formam uma parte significativa da força laboral de pequenas empresas no Reino Unido. Durante anos, o governo tem fechado os olhos a este sistema paralelo que permite que a economia tenha um conjunto de PMEs (Pequenas e Médias Empresas) produtivas. Vê-se agora obrigado a reconsiderar a sua política e posicionamento perante forças comunitárias, empresariais que da sua natureza e origem se constituem como Lobbies fortes podendo estabelecer plataformas de pressão e negociação.

Teremos necessariamente que analisar também o impacto que o alargamento a 27 estados membros da UE tem no espectro da imigração ilegal. Logicamente, embora ainda com algumas restrições e limitações para alguns dos estados da Europa de Leste, os cidadãos destes países aderentes, antes necessitando de confirmação de legalidade, passaram a fazer parte da União Europeia, tendo assim acesso ao espaço livre onde não necessitam de permissão de entrada, permissão de estadia ou permissão de trabalho. Perante este cenário, a Europa tem agora uma circulação mais plena. ´

Numa lógica de equilíbrio, outros grupos reinvidicam o reconhecimento de legalidade a atribuir à sua comunidade. Os argumentos são variados, desde a dimensão da comunidade ao seu impacto comercial e cultural, desde relações de parceria a relações de aproveitamento. Parece-me que apenas uma pequena porção da comunidade percepciona o real valor de determinadas parcerias... espero estar enganado. E espero também que algumas das pessoas mais envolvidas não vão ao engano. “Assim como assim”, não deixa de ser um processo legítimo, portanto... vejamos como corre.

domingo, março 29, 2009

Pensamento sobre a bondade no mundo...

Embora considerando que hoje em dia há
mais pessoas egoístas e mal intencionadas
do que altruístas e bem intencionadas...
... ainda assim, o mais difícil não é ter bom coração...
...o mais difícil é saber partilhá-lo...

quarta-feira, março 04, 2009

Ilegalidades, Ilegitimidades e Imoralidades

(publicado no nº 1 do "PaLOP News", Fev09)

A Lei acima de tudo. Será?
“ Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê") é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do acto normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. ” in Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
Ou seja...

A Lei é criada pelo Homem para se (auto)regular.
Como é criada pelo Homem, é certo que pode errar.
E isso não seria necessariamente errado,
Se o Homem humilde fosse para mudar o enganado,
Reconhecer o seu erro sendo rápido a corrigí-lo,
Antes mesmo que os efeitos teimassem em perseguí-lo...
Mas não... Não somos humildes.

O Homem que estabelece o conjunto de regras, é o mesmo Homem que vive de medos e receios. Receio de morrer, receio de falhar, receio do outro, receio de si próprio. O receio que temos de não controlar o nosso meio envolvente é tal, que chegámos ao ponto de nascer ilegais. Até estarmos oficialmente registados... não temos nome, não temos identidade, não temos história, não temos direitos. Não será isto um excesso?

Como todos sabemos, existe a Declaração Universal dos Direitos Humanos... assinada no Século passado em “1900 e troca o passo”. Alguém sabe a data de algo tão importante para a Humanidade (foi em 1948),?! Alguém lhe dá relevância no dia-a-dia?!... Alguém por certo o fará, pelo menos os que dela precisam para não ser mortos... De facto, como esta declaração não tem obrigatoriedade legal, há lugar a atropelos ilegítimos e imorais mas, “felizmente e para bem da nossa sociedade”... sempre dentro da legalidade.

As Leis mudam.
Mudam com o tempo.
Algumas Leis mudam como muda o “vento”.
E tal como a Natureza tem a sua “razão”,
Cada Legislador tem a sua “visão”... e “opinião”...

Isto é simplesmente a maior prova da nossa constante evolução instável e desequilibrada... somos “coerentemente incoerentes”. Sabemos à partida, que o que achamos que é verdade absoluta hoje, não será necessariamente amanhã. Que aquilo que defendemos como essencial, podemos criticar daqui a 5 anos. Ora, analisemos os nossos conflitos. Existem comportamentos legais que são completamente ilegítimos e imorais. Existem também comportamentos morais e legítimos que são completamente ilegais. Fará isto algum sentido? A maior parte dos Governos, “até dos democráticos”, se escondem por detrás da legalidade para influenciar, forçar, controlar... legalidade criada, claro está, por legisladores que de uma forma ou de outra se encontram perfeitamente integrados nos sistemas político, social e económico existentes.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Going with the flow...

Se ficar "empanada", usa o rato para "desempanar"....

domingo, fevereiro 08, 2009

Haverá realmente uma crise económica?

Será a crise económica apenas um “mau momento”?

(publicado no nº zero do "PaLOP News", Jan09)


aahhhHHHHH! Pânico. Pronto. Mãos na cabeça. Desespero. Estamos em crise económica.

“- Poupa-se mais?!
- Nem por isso.
- Planeia-se melhor os gastos?!
- Também não.
- Então qual é a diferença?!
- É que agora há despedimentos em massa, cortam-se os empréstimos e toda a gente se queixa.
- Ok... e qual é realmente a diferença?!
- É que os bancos deixaram de ter dinheiro... e as empresas estão “à rasca”.
- Ah... então é isso. Acho que já percebi. Antes estávamos mal, mas como os bancos não tinham problemas... e agora, como os bancos não estavam preparados e não se precaveram... estamos ainda pior pois já não há rios de dinheiro a viajar em especulações e transacções virtuais.... é isso?
- É... é mais ou menos isso...”


Seja como for, coloco primeiro uma questão. Estaremos mesmo numa crise económica? Naturalmente, eu sei que estamos num período terrível, a roçar níveis preocupantes de instabilidade e insegurança económicas... mas será mesmo uma crise? Deixem-me explicar o porquê desta pergunta.

Ora bem, qual o conceito de crise? Se olharmos para as definições existentes, o conceito de crise é entendido como uma alteração de estado ou perda de algo que coloca em causa o equilíbrio de uma pessoa ou de um grupo. A única forma de reencontrar esse equilíbrio é uma mudança na atitude ou no comportamento.

Ou muito me engano, ou cá para mim parece-me que este “momento de crise” não é só de agora. Não estaremos neste “mau momento”... há já algumas décadas? Quando um “mau momento” se teima em repetir e tem um efeito prolongado, não passa a ser uma “nova realidade”? Penso que sim. E o que eu também penso é que esta “nova realidade” esteve sempre invariavelmente diluída ou disfarçada por mais ou menos evolução e verdadeiro progresso técnico e científico, disponibilidade de fundos extraordinários, medidas e decisões de cosmética. Em termos de permissas base da nossa sociedade, bem como atitudes e comportamentos sociais... parece-me por demais evidente que este sistema tende para o desequílibrio.

Prontos para a divagação?! Alerto já o leitor para que esteja preparado para as seguintes linhas... aqui vamos...

Coloco então, novamente, essa mesma questão... estaremos nós mesmo numa crise económica? Ou o referido momento será apenas o reflexo do período de declínio desta civilização? Um pequeno parêntesis: por civilização, entendo o estágio da cultura social e civismo de um agrupamento humano caracterizado pelo progresso social, científico, político, económico e artístico. Não sendo fatalista, sou obrigado a considerar que o modelo em que neste momento a nossa sociedade assenta, é um modelo enfraquecido. Enfraquecido pela falta de valores morais. Enfraquecido pela falta de princípios. Enfraquecido pela falta de referências. Enfraquecido pela falta de respeito pelas pessoas e pelas tradições. Enfraquecido pelo enfoque exagerado no desenvolvimento económico, sem a devida preocupação com o equilíbrio social. Enfraquecido...

Sei que possivelmente corro o risco de ser entendido como lírico ao afirmar determinado pensamento mas, independentemente de eu ser de direita ou de esquerda e independentemente do leitor ser de esquerda ou de direita, ninguém poderá negar que o sistema actual previligia uma sociedade ambiciosa, de busca constante pelo lucro e pelo status social onde as marcas passaram a ocupar a ser as referências orientadoras de comportamento, onde a efémera fama conquistada - num qualquer programa de televisão - se sobrepõe ao reconhecimento público pelo contributo social. Aliás, a importância social deixou ela mesmo de ser identificada ou atribuída pelo papel cívico que cada um representa, mas antes pela notoriedade e visibilidade conquistada... e quanto mais polémica melhor. A sociedade actual deixou de ter uma base de equilíbrio... ao invés, promove a especulação, o endividamento e as diferenças sociais. Em episódios de uma grande novela, a história conta-nos que, num determinado momento da sua existência, todas as grandes civilizações alteraram os seus modelos de funcionamento de participação social, atingiram estágios máximos de progresso e desenvolvimento para depois entrarem em declínio, acabando por se extinguir. Aconteceu com as civilizações Inca, Maia, Grega, Romana... e acontecerá o mesmo com esta nossa civilização... se a base de organização social não se alterar.

Concordo em absoluto com o mercado liberal, com a globalização, com o avaliar e premiar o mérito em termos de performance no trabalho. Mas também concordo com a ideia sistémica de que todos fazemos parte deste “eco-sistema” e que a nossa liberdade termina onde a dos outros começa. Não podemos furar... e furar... e furar... sabendo que estamos a criar desequílibrios noutro lado. Puxar os lençóis para cima e destapar os pés... é insensato, é um erro estratégico, é pequenino, é... insuficiente.

Então e soluções?! Dizer o que eu disse sem propor soluções, estratégias, acções... é muito fácil. Concordo. Mas se vos fizer parar para pensar um pouco em vez de seguirem a “carneirada” que acena que sim com a cabeça cada vez que lhe perguntam se estamos em crise económica... já fico contente.

Quanto a soluções, há diferentes níveis disponíveis. A um nível global, é necessário que se estabeleça uma “nova” consciência social. Esta consciência sempre existiu e recentemente tem sido até muito badalada. Mas torna-se essencial que todos nós exerçamos a nossa influência para que o dinheiro seja melhor investido, para que não haja quem brinque com o dinheiro que não é deles.... e para que os que o fazem levianamente sejam de facto punidos como todos os outros. É por aí que começa a justiça social... logo, o equilíbrio. “O Sol quando nasce, é para todos”. Ou “mamam todos, ou não mama nenhum”.

No que diz respeito a soluções a um nível pessoal, “quem não tem dinheiro, não tem vícios”. O meu conselho é esse mesmo. Que as pessoas não sejam ovelhinhas e não “encarreirem” no que os outros fazem “só porque sim”. Que não peçam mais um empréstimo, só porque o vizinho, o primo ou o irmão o fizeram. Planeiem os vossos projectos de vida sem ficarem completamente dependentes de terceiros nem da sorte. Sejam conscientes acerca da vossas despesas e comprometam-se apenas com o que podem.

Agora, voltando ao tema central. Alguém diz que estamos em crise... e nós insistimos em acreditar que estamos em crise. Como queiram. Só que desta forma, não só vamos continuar a cruzar os braços e a criticar apenas os que elegemos para lá estarem a decidir por nós - para nos desresponsabilizarmos de uma situação que também ajudámos a criar - como estaremos eternamente iludidos à espera de sair da situação... como se isso fosse possível e as coisas “voltassem a ser como dantes”. Sugiro então que pensemos da seguinte maneira, muito positiva até... Não há crise nenhuma! Ponto. Vêm como é muito melhor?!??! Se não estamos em crise, é bem mais fácil viver e encarar a vida com um sorriso. Já está o sorriso?! Óptimo. Agora... vem novamente a parte difícil de encarar a realidade... De facto, não há crise nenhuma... este sistema é que não funciona.

Aha! Acho que já descobri. Não é a economia que está em crise. Quem está em crise, somos nós que vivíamos com a ilusão de que esta economia funcionava. Mais.. quem está em crise são aqueles que sustentaram todas as suas crenças neste sistema económico. Demorou, mas como agora estão a ver que não funciona... estão em crise, “estamos em crise”, “está o mundo em crise”. Desculpem desiludir. Eu não estou em crise nenhuma. Mas conheço amigos psicólogos que, de certeza, estão dispostos para vos dar assistência, i.e. aos que se sentem em crise claro está.

De resto, antes que me acusem de colocar os economistas, capitalistas e outros “-istas” em estado depressivo de lamento, deixem-me então avançar com outro ponto de vista positivo!!!! Identificar o problema é o primeiro passo para sair da cr... isso mesmo.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Nada mais, nada menos...

Quem sou?
Eu sou Eu... nada mais, nada menos.

E o que Sou Eu?
Eu Sou o que Sou... nada mais, nada menos.

Isto faz menos sentido para todos os que sabendo o que não são... não sabem o que são.
Mas atenção... eu não disse que sei... apenas disse que sou.

Confuso? Talvez seja.
Mas sendo o que é, não precisamos de o saber. Basta crermos que é. E ser.

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Who am I?
I am ME... nothing more, nothing less.

And what am I?
I am what I am... nothing more, nothing less.

This may be "senseless" for all those that knowing what they are not... they do not know what they are.

But be aware... I didn't say that I know... just that I am.

Confusing? May be.
But being what it is, we don't need to know it. Just to believe it is. And be it.

domingo, janeiro 25, 2009

Desejo Primeiro

Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Doce solução...

Há frases fantásticas...

"Se não encontras a tua metade da laranja, não desanimes. Procura a tua metade do limão, junta açúcar, cachaça e gelo... e sê feliz!"

domingo, janeiro 18, 2009

Conversa de amigos... todos passamos por isto companheiros...

(Pago direitos de autor... este pensamento não é meu... é do Comandante Nuno G.
Abraço Comandante)


Um tipo às vezes deixa-se enganar. Quando é ela a escolher... não bebo, como mal e pago bem! Mas ela fica contente de ir a um sitio bonito... nao se devia era chamar aquilo restaurante

"maison de glamour et de enchatement... avec quelque chose a manjer"

em portugues... "sitio de bate-palas e de aturar mulheres... com alguma coisa para comer"


Não podia estar mais certo.... bolas...

domingo, janeiro 11, 2009

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!
























Porque é que estou a berrar?!

Não sei... apeteceu-me. Não se passa nada de errado... apenas uma súbita vontade de abrir a garganta e dar um berro bem alto. Como já é quase meia-noite... fico-me por aqui.

Nunca vos aconteceu?

sábado, janeiro 10, 2009

Achas isso normal? É isso que queres para o resto da tua vida??...

Se sim... então boa sorte e deixa de brincar às escondidas...

Se não... então não sejas tótó e deixa de brincar com a tua vida...

sábado, janeiro 03, 2009

Feliz 2009!

Happy New Year Ladies and Gents!

quinta-feira, janeiro 01, 2009

E foi assim o tal jantar convivio....

Rever amigos é das coisas mais importantes da vida.

Assim foi durante e depois do jantar (prometo que para a próxima - noutro local - eu confirmo que tipo de animação será).
























































































Com um grupo mais reduzido e já noutro local mais adequado, a festa continuou.