domingo, maio 20, 2007

Ai as saudades...

Pois é.

- Tenho?
- Sim.
- Tenho vergonha de as ter?
- Não.
- Volto?
- Sim... e vou de volta outra vez.
- Por quanto tempo?
- Não sei.
- Mas não tenho saudades?
- Tenho.
- Então porque é que não volto?
- Porque não.... ainda não.
- Mas estou a fazer alguma coisa especial?
- Sim... viver... crescer...
- Mas com esta idade?
- Estamos sempre a crescer. Não importa a idade.
- Mas é preciso estar fora para viver e crescer?
- Eu não estou fora... estou apenas mais longe... e na verdade, acho que nunca, como agora, estive tão perto da minha família e dos meus amigos.

Há distâncias emocionais e de princípios, bem maiores e inultrapassáveis que os quilómetros ou as milhas.

A distância relacional permite que individualmente nos encontremos e que, depois de nos encontrarmos, possamos ir ao encontro dos outros.

"(...) na verdade, acho que nunca, como agora, estive tão perto da minha família e dos meus amigos."

3 comentários:

Mário disse...

Como eu te compreendo, subscrevo e assino. Há coisas que nem eu entendo e por mais vontade que tenha em voltar, quero perpetuar esta experiência mais uns tempos, até que as saudades e a vontade de voltar sejam superiores...
Abrazo

Marta disse...

Muito bonito

Eu fiz o mesmo este ano que passou. Não fui para longe em termos de distância, mas afastei-me do mundo dentro da minha própria casa, Hibernei para poder regressar renascida e o resultado foi fantástico!
beijinho

Marta disse...

Sim, basicamente é tudo isso! Aprende-se muito é das melhores experiências que se pode ter... mas sim as saudades apertam e em mim o desejo de voltar é cada vez maior.
Aproveita ao máximo até não puderes mais!
Bjinho