segunda-feira, janeiro 15, 2007

Cantar de emigração

Dedicada a todos aqueles que partem, que nos deixam, de quem sentimos saudades e a quem nunca esqueceremos. Por tudo o que significaram nas nossas vidas.... por tudo o que significam nas suas mortes...

Para mim, como amigo com quem se aprende...
Sem cantar, ensinou umas quantas letras
Será para mim sempre lembrado a entoar
"E assim nasceu a moda das tranças pretas..."

Até breve...

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Este parte, aquele parte
E todos, todos se vão
Oh Terra ficas sem homens
Que possam cortar teu pão

Tens em troca órfãos e órfãs
Tens campos de solidão
Tens mães que não têm filhos
Filhos que não têm pai

Coração que tens e sofres
Longas ausências mortais
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará


Música: José Niza
Letra: Rosalia de Castro
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira

1 comentário:

Anónimo disse...

Avante camarada, emigrante de corpo e alma, vamos brindar com verde vinho (alvarinho) que é do meu portugal :P

abraço