domingo, dezembro 10, 2006

Coisas...

Amar... gostar... suspirar...
Confusão de sentimentos
Perdidos no tal pensar.

Ninguém sabe o que é o quê...

As cartas já estão na mesa
Mas a mesa não está lá,
Já só falta o coração
Traduzir o que lá está.

Mas o pobre, coitadito,
Tão confundido ficou.
Não sabe porque suspira,
Não sabe se ama ou amou...

Como há de então o pobre
Falar das cartas que vê?
Baralha e dá de novo
Para entender o porquê.

O porquê de sentir tal coisa
Se não há causa aparente.
A coisa não tem passado,
É uma coisa recente,
Do presente,
Ou talvez algo inconsciente
Do tempo de adolescente.

E por falar em presente
É bom entendê-lo assim:
Nós damos só porque damos,
Os outros nos dão porque sim.

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